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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Ponto ótimo do cérebro


Entenda o que acontece com o seu corpo a cada momento do dia

por Tarso Araujo

Editora Globo
Créditos: Alex Affonso e Ana Paula Megda
Estudos mostram que o estado de alerta pode variar de 15% a 30% ao longo do dia. Isso afeta especialmente a memória, o aprendizado e o pensamento lógico — tudo que você precisa para estudar. O horário de rendimento máximo nessas tarefas muda de acordo com a atividade, mas é quase sempre de 2,5 a 4 horas depois de acordar. O pico de performance mental, aliás, é das coisas que mais muda de acordo com o cronotipo. Pessoas extremamente noturnas chegam ao máximo de sua capacidade mental apenas no fim da tarde. Os cientistas ainda não têm um porquê para essas variações, mas pesquisas que medem a capacidade de memorização, por exemplo, mostram que ela sobe junto com a temperatura corporal típica da manhã.






terça-feira, 20 de novembro de 2012

Chá verde faz bem à saúde e ajuda a emagrecer


bebida em saquinho não tem os mesmos benefícios que a erva

Imagem ilustrativa / Foto: Getty Images

Pesquisando o que os chás podem fazer de bom, elegi o chá verde para a coluna dessa semana. Pelos seus benefícios, pela praticidade (a gente encontra em qualquer lugar) e porque ele emagrece! E quem não quer perder uns quilinhos? O chá verde é conhecido pelas altas concentrações de antioxidante até mais potentes do que o caroteno e as vitaminas C e E, substâncias que atuam contra o envelhecimento.

Segundo pesquisas, o principal antioxidante do chá verde é cem vezes mais potente que aquele encontrado na vitamina C e 25 vezes mais eficaz do que a vitamina E na proteção do DNA contra danos que aumentam os riscos de desenvolver certos tipos de câncer. Também foi constada a importância dessa erva para o tratamentos de emagrecimento e obesidade. Ela é uma poderosa coadjuvante, já que promove a queima de gordura e ajuda a perder peso quando associada a uma dieta adequada. O chá verde acelera o metabolismo, desintoxica e facilita a digestão.

Outros estudos feitos no Japão mostraram que a erva é eficaz  na prevenção de doenças do coração. Seus compostos reforçam as artérias, diminuem as taxas de colesterol ruim e bloqueiam o acúmulo de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos.

Como tomar: Quatro xícaras de chá verde são suficientes, desde que bebidas logo depois de preparadas.

Como fazer o chá:
Coloque água para ferver. Apague o fogo assim que iniciar o processo de ebulição. Acrescente a erva (o ideal são duas colheres de sopa para um litro de água) e abafe por 2 ou 3 minutos. Depois é só coar e tomar.

IMPORTANTE!
O chá pode ser o banchá, mas nunca o de saquinho. Esses chás são chamados de aromáticos em não possuem os mesmos benefícios. 


Cuidados com o consumo.
O consumo do chá verde é recomendado em processos de emagrecimento. No entanto, isso não o significa que não existam efeitos colaterais e riscos para a saúde, já que a bebida contém doses elevadas de cafeína, que pode elevar a pressão arterial. A infusão também não é recomendada para hipertensos, gestantes ou para mulheres que estão amamentando. O consumo em excesso pode provocar sintomas como náusea, taquicardia, dor de cabeça e problemas gastrointestinais. Beba com moderação e aproveite tudo o que o chá verde tem de melhor!

Fonte: Patricya Travassos escreve todas as quintas no site do GNT

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Veja como cuidar dos seus pés e dos calçados ao praticar esportes



Cuidados com a higiene antes, durante e depois da malhação são fundamentais à saúde dos pés (Foto: Shutterstock)

A escolha do calçado adequado à prática esportiva e ao formato da sua pisada é fundamental, assim como os cuidados com a higiene antes, durante e depois da malhação.
No quesito higienização, entre os erros mais frequentes estão: não secar adequadamente os pés antes de colocar o calçado; repetir as meias que, aparentemente, não sujaram; e deixar os pés úmidos por muito tempo após o exercício, quando o recomendável seria secá-los e vestir sandálias toda vez que não for possível o banho na sequência.
Quando a prática esportiva envolve treino na piscina, como hidroginástica e natação, o uso de chinelo em todo ambiente úmido/molhado se faz necessário para evitar uma infecção nos pés, como uma micose, provocada pela ação dos fungos. Vale a pena, também, evitar o contato direto com o chão do vestiário e com o piso do chuveiro.
Mais dicas fresquinhas:
• Lave sempre os pés, passando sabonete na sola, dorso e entre os dedos;
• Para manter os pés secos após o banho, seja em casa ou na academia, um dica é usar o secador de cabelos, já que a toalha úmida nem sempre proporciona a secagem ideal;
• Leve com você a sua toalha de banho ou de piscina e lave-a sempre após o uso;
• Alterne o uso do tênis, se possível. Se tiver apenas um, após o uso deixe-o em local arejado;
• Se for guardar o tênis na mochila após o treino, seque-o com o secador e use produtos antissépticos;
• Nunca calce um tênis com o pé úmido ou se o calçado estiver úmido;
• Lavar as palmilhas e o tênis uma vez por semana para se evitar mau cheiro no calçado e deixe-os secando ao sol;
• Sempre lave as meias após o uso. Nunca repita, mesmo que não pareça suja ou suada;
• Se tiver tido uma infecção por fungo, antes da lavagem da meia, deixe-a de molho na água com 1 colher de vinagre durante 15 minutos.
Fonte consultada: Dra. Bruna Duque Estrada, dermatologista e coordenadora do Departamento de Cabelo e Unha da Sociedade Brasileira de Dermatologia, regional Rio de Janeiro.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O CORAÇÃO E A ASPIRINA


Dados históricos sobre a aspirina
A aspirina, usada desde 1875, é a substância salicilato de sódio derivada da planta Salix alba, usada como antitérmico desde a Antigüidade. O chá de Sabugueiro (Sambucus nigra), no Brasil, é usado como antitérmico e analgésico. A aspirina obtida de fontes naturais é mais cara do que a produzida industrialmente.
Desde a sua descoberta e a produção industrial da aspirina, ela sempre foi usada como analgésico e antitérmico. Ela tem ainda outras propriedades terapêuticas, como antiinflamatório, uricosúrico e estimulante. Se admite que a aspirina seja o estimulante mais usado em todo o mundo. Muitas pessoas tomam a aspirina como profilático, "para não terem dor de cabeça". Pode-se reconhecer pessoas viciadas em aspirina por terem um modo particular de falar.
Em 1920, o laboratório Beyer, da Alemanha que lançou a aspirina industrial no mercado, acrescentou ao seu produto o slogan " "A Aspirina não faz mal ao coração". Se dizia na época ser ela prejudicial ao coração. Por ironia da história, os anos revelaram o contrário.
Por dia, se consomem, só nos Estado Unidos, 80 milhões de comprimidos de aspirina. A produção de aspirina no Brasil cobre 80% do seu consumo, o restante é importado. Durante muitos anos a aspirina era oferecida no mercado associada à cafeína visando diminuir os efeitos depressivos dela ao coração. Ainda hoje existem no mercado muitos produtos onde a aspirina é oferecida junto com outros medicamentos visando diminuir os seus efeitos indesejáveis sobre o sistema digestivo. Esses produtos geralmente são bem mais caros e não oferecem vantagens para a grande maioria dos pacientes. A aspirina desde a sua descoberta está cercada de opiniões divergentes quanto ao seu uso, indicações, riscos e benefícios. Não poderia ser diferente quando se trata de sua indicação mais recente, qual seja a de prevenir as doenças cardiovasculares: angina, infarto, derrame, etc.
Argumentos a favor do uso da aspirina
1. Aspirina ajuda a prevenir ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais isquêmicos.
2. A aspirina é um medicamento eficaz e barato.
3. A aspirina interfere na produção de plaquetas e assim altera o propensão para a formação de trombos (coágulos) reduzindo os riscos de acidentes cardiovasculares.
4. Por ano morrem nos Estados Unidos cerca de 900.000 pessoas em decorrência de acidentes vasculares cerebrais ou cardíacos. Calcula-se que de 5.000 até 10.000 dessas mortes poderiam ser evitadas com o uso da aspirina.
Argumentos contra o uso da aspirina
1. Os acidentes vasculares cerebrais hemorrágicos são mais freqüentes quando o paciente está recebendo aspirina.
2. As evidências sugerem que a aspirina não previne acidentes vasculares cerebrais ou cardíacos em pacientes que não estejam acometidos de doenças vasculares. Alguns estudos sugerem que isso não seja verdade.
3. Nenhum medicamento está isento de riscos. O uso de aspirina pode provocar problemas sérios de saúde.
4. Pela alteração na formação de plaquetas a aspirina dificulta a formação de coágulos. Esse fato pode provocar hemorragias, desde leves até severas. Por esse mecanismo a formação de um trombo vascular pode ser evitada mas em seu lugar ocorrer um sangramento que pode provocar um acidente vascular de maior gravidade.
Os efeitos colaterais mais freqüentes da aspirina
1. Irritação do estômago e intestino, provocando azia, dor epigátrica, náuseas, vômitos, sangramentos internos, úlceras e perfurações graves. O uso de bebidas alcoólicas intensifica esses efeitos, incluindo ainda lesões no fígado.
2. Tinitus (Zumbido nos ouvidos) e diminuição da audição, principalmente com doses maiores. Esses efeitos tendem a diminuir com a redução das doses do medicamento.
3. Alergias - cutâneas e respiratórias. Pode provocar asma em 0,2% das pessoas. Em alguns pacientes provoca sangramento pulmonar.
4. Síndrome de Reye - provocada em crianças e que, embora rara, pode ser fatal. Particularmente na varicela a aspirina pode provocar a síndrome de Reye.
Qual é o risco real de tomar aspirina?
O estudo básico referente ao uso profilático de aspirina foi realizado em 22.071 médicos entre 40 e 84 anos. A metade recebeu 325 mg de aspirina diariamente e a outra metade recebeu um placebo. Ao final de 5 anos aconteceram 23 acidentes cerebrais hemorrágicos entre os médicos que tomaram aspirina e 12 entre os que receberam o placebo. Estudos posteriores confirmaram esses achados. Pelo número de médicos envolvidos a incidência foi pequena, mas significativa por ter sido o dobro. Esse estudo deveria se prolongar por mais anos, mas no fim dos 5 primeiros, a incidência de acidentes vasculares cardíacos foi tão significativamente menor entre os que recebiam a aspirina, de modo que foi considerado antiético manter o grupo que tomava placebo afastado dos benefícios da aspirina.
Estudos outros acumulando a experiência em 55.462 paciente que receberam ou não aspirinas, todos foram acompanhados durante 37 meses e a dose de aspirina variou de 75 até 413 mg por dia. Em cada 10.000 pessoas que receberam aspirina houve 137 infartos e 39 acidentes vasculares cerebrais isquêmicos a menos. No entanto ocorreram 12 hemorragias cerebrais a mais no grupo que recebeu aspirina. Se considerarmos um outro índice, o de sobrevida, houve 15 % a menos de mortes entre os que receberam aspirina. Houve também 12% a menos de acidentes vasculares cerebrais isquêmicos ou embólicos nesse grupo.
Se pesarmos os prós e os contras quanto ao uso da aspirina ela pende a favor do seu uso. No entanto as chances de benefício variam de pessoa para pessoa, e isso você e o seu médico devem decidir.
Fatores que influenciam a decisão de tomar ou não tomar aspirina
1. Pessoas jovens ou de meia idade e sem evidência de doença cardiovascular provavelmente não se beneficiarão com o uso de aspirina e somente serão expostas aos riscos do seu uso.
2. O risco de acidente vascular cerebral, por exemplo num homem de 40 anos, hipertenso, mas sem outra manifestação de doença cardiovascular existe uma chance de 0,l% ao ano de ocorrerem problemas cardíacos ou cerebrais. Para essa pessoa, tomar aspirina representa um risco maior de ocorrer algo do que aquele que se pretende evitar.
Conclusões
1. Não existe medicamento milagroso.
2. A aspirina é aquele que mais se aproxima desse objetivo.
3. Os benefícios da aspirina são evidentes e o custo é mínimo.
4. O índice de complicações severas é baixo, mas existem ocorrências fatais, e entre elas as hemorragias digestivas e perfurações de úlceras pépticas.
5. Não deixe de escutar o seu médico se você é, ou não é, uma pessoa indicada para tomar aspirina. 

FONTE:ABC Da Saúde

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Cuidados com as Unhas


De olho nos sinais

A unha fraca pode ter diferentes causas, como ressecamento, idade e falta de nutrientes no organismo. Saiba como prevenir, identificar e tratar o problema!
Manter as unhas saudáveis não depende apenas de boa higiene (Foto: Shutterstock)

Mãos e pés bonitos têm tudo a ver com a saúde das unhas. Bem cortadas, lixadas, limpas e hidratadas, elas nem precisam estar com esmaltes coloridos para ganhar elogios. Mantê-las saudáveis, porém, não depende apenas de boa higiene. Produtos químicos, idade, alimentação inadequada e infecções podem torná-las frágeis, desniveladas, amareladas e esfareladas.
DesidrataçãoO contato frequente com produtos químicos, como acetonas, esmaltes, cloro de piscina e detergente (no caso das mãos) resseca a pele e desidrata as unhas, que ficam fracas e quebradiças. A prevenção deve ser feita com o uso diário de hidratantes à base de ureia, ceramidas, ácido hialurônico, óleo mineral ou vaselina. Se não melhorar, deve-se procurar o dermatologista.
EsfarelamentoOs problemas mais frequentes observados nas unhas dos pés são as infecções por fungo (onicomicoses), pois esses microorganismos estão presentes no chão, na terra e em áreas úmidas, como banheiros.
A onicomicose deixa as unhas espessadas e esfareladas e o tratamento, indicado por médico dermatologista, pode ser oral ou tópico. Para se evitar uma infecção, use sempre chinelo em ambientes sociais úmidos, como vestiários e áreas de piscina, e leve seu próprio kit de manicure/pedicure ao salão de beleza.
DescolamentoUsar sapatos fechados e, principalmente, apertados favorece os descolamentos traumáticos. O melhor remédio para esses traumas também é a prevenção, com a escolha de calçados confortáveis, de numeração e modelo adequados.
Comprimento curtoA diminuição no ritmo de crescimento das unhas pode ter várias origens, como circulação mais lenta, deficiências nutricionais, alterações hormonais, infecções locais e uso de medicamentos.
Alterações conforme a idadeCom o envelhecimento, a superfície das unhas pode se tornar frágil, quebradiça, mais grossa e com sulcos profundos. Tudo isso devido a mudanças na composição química das unhas. A cor também pode ser modificada, tornando-se mais amarelada ou opaca. Ao perceber qualquer alteração desse tipo, a consulta a um dermatologista é indicada para diagnosticar o problema e tentar solucioná-lo.
É sempre bom lembrar que as cutículas não devem ser completamente removidas, pois são responsáveis pelaproteção da matriz ungueal, responsável pela formação e crescimento da unha.
Fontes consultadas: Bruna Duque Estrada, dermatologista e coordenadora do Departamento de Cabelo e Unha da Sociedade Brasileira de Dermatologia, regional Rio de Janeiro, e Lilian Estefan, médica dermatologista especializada em laser, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica e da Sociedade Brasileira de Laser.

domingo, 28 de outubro de 2012

A vida daqueles que nunca esquecem


A vida daqueles que nunca esquecem

34 pessoas no mundo têm uma síndrome rara que as faz lembrar de quase todos os dias de suas vidas. Cientistas estudam o fenômeno, que pode abrir novos caminhos para impulsionar a memória

por Kayt Sukel, da New Scientist | Ilustrações: Luk Lima
Editora Globo
Aquele foi um e-mail que James McGaugh, pesquisador especializado em memória da Universidade da Califórnia, achou difícil de acreditar. A remetente, uma dona de casa de 34 anos, dizia lembrar-se dos eventos mais importantes de qualquer data desde seus 12 anos. “Tem quem diga que sou o calendário humano”, escreveu a norte-americana Jill Price. “Eu repasso toda minha vida dentro da minha cabeça, todos os dias. Isso está me deixando maluca!”

McGaugh convidou Jill para visitar seu laboratório, tendo em mãos um exemplar de 20th Century Day by Day, livro que lista eventos importantes do século 20 por ordem de data. Ele abriu páginas aleatórias e perguntou a ela o que havia acontecido em cada dia. “Não importa se era um acidente de avião, uma eleição, um astro de cinema fazendo algum absurdo, ela sempre acertava”, lembra. “Todas as vezes.”
Desde o encontro, em junho de 2000, o grupo de McGaugh estuda a mulher com supermemória. Os pesquisadores descobriram que ela pertence a um pequeno grupo de indivíduos que possuem habilidades semelhantes. Não são gênios autistas ou mestres de truques mnemônicos, mas pessoas que conseguem lembrar dos eventos mais importantes de praticamente todos os dias de suas vidas. Os cientistas buscam entender melhor suas habilidades e o modo como seus cérebros funcionam para realizar novas descobertas sobre a natureza da memória humana.

Trabalho de detetive Visitei o laboratório na Universidade da Califórnia para entender como vivem pessoas com habilidades tão estranhas e como os pesquisadores sentem-se trabalhando com elas. “Nunca canso de me surpreender”, diz a neurobióloga Aurora LePort, colega de McGaugh. “Alguns lembram de todos os dias.”
Após descrever o caso de Jill, a equipe de McGaugh criou uma rotina para diagnosticar a síndrome, batizada de Memória Autobiográfica Altamente Superior (HSAM na sigla em inglês) e confirmá-la usando os diários e álbuns de fotografias dos participantes, entrevistas com familiares e buscas na internet. Por exemplo, eles comparam a descrição do primeiro lar do entrevistado com imagens do Google Street View e o álbum de fotos da família.

Em 2007, a equipe de McGaugh publicou seus achados sobre Jill Price na revista científica Neurocase, concluindo que ela era o primeiro caso identificado de HSAM. Desde então, foram descobertos outros 33 indivíduos com dons semelhantes. Assim como Jill, suas memórias detalhadas remontam aos cerca de 10 anos de idade.

Em uma entrevista por telefone, perguntei a Jill Price como é ter essa habilidade. “Minha memória sempre dominou a minha vida”, ela explica. “É uma fonte de muitas felicidades, mas também um grande tormento. Lembrar todos os momentos incríveis é reconfortante. Mas você também lembra das coisas ruins.” Ela conta que seu marido morreu há alguns anos e a tristeza no outro lado da linha é clara.

De volta para o passado A atriz Marilu Henner, também portadora de HSAM, vê a síndrome sob uma perspectiva mais positiva. Famosa por seu papel no seriado americano Taxi nos anos 80, diz que suas habilidades foram extremamente úteis na carreira. “Sempre me perguntavam ‘como é que você consegue rir ou chorar tão fácil?’ Eu posso voltar a um momento emocionante, com todo o meu sentimento.”

Jill Price também diz que seu dom é útil no trabalho: ela é coordenadora de educação religiosa em uma sinagoga. “Lembro tudo que preciso saber sobre os alunos.” McGaugh diz que a maioria dos indivíduos com HSAM tem uma opinião positiva sobre seu talento. “Nunca ouvi nenhum dizer que gostaria de se livrar dessa habilidade. Se pergunto o que fazem quando têm uma lembrança ruim, eles dizem que pensam em algo de bom.”

Mas quanto, exatamente, os super-memoriados conseguem lembrar? Aurora deu início a um projeto de acompanhamento de longo prazo para descobrir se as memórias dessas pessoas vão desaparecendo com o tempo em comparação com as de pessoas comuns. Intrigada, eu me ofereci para participar do grupo controle durante esta reportagem.

Logo que chego a uma sala do laboratório, Aurora não perde tempo. “Conte tudo que aconteceu, todos os detalhes que você consegue lembrar sobre hoje. Você tem 2 minutos.” O limite de tempo é importante, diz Aurora; sem ele, os indivíduos podem passar bastante tempo rememorando. Eu não tenho certeza de por onde começar. “Bem, eu acordei no hotel e liguei para o meu filho no Texas…” Continuo a listar fatos triviais sobre o meu dia, como o enorme bufê de café da manhã e o trânsito a caminho do laboratório, antes de contar sobre minha reunião com os pesquisadores.

A seguir, repito o mesmo exercício para os últimos 6 dias, contando mais fatos cotidianos e também sobre uma briga com meu ex-marido e a formatura do meu filho no jardim de infância. Também me pedem que eu avalie o quanto cada dia foi único e emocional. Logo estou convencida de que tenho a vida mais chata do universo.

O próximo exercício é mais difícil. Aurora pergunta o que eu estava fazendo nas mesmas datas um ano antes. Tomando como ponto de referência um feriado prolongado, consigo lembrar de um churrasco de família e a triste ocasião de jogar fora um maiô que me caía bem. Mas quando ela me pergunta sobre a semana correspondente 10 anos atrás, fico perdida. Sei que estava morando em Atlanta e que havia começado a namorar o homem com quem me casaria e divorciaria, mas não lembro nada de específico.
Com indivíduos com HSAM, diz Aurora, a história é outra. Quando o entrevistador pede que lembrem de eventos de alguma data um mês antes, eles recordam pouco menos da metade dos detalhes lembrados ao serem perguntados sobre as memórias recentes. “Mas se você compara as informações que eles lembram um mês atrás com as de 10 anos atrás, são mais ou menos as mesmas.” Ou seja, tudo que conseguem lembrar após um mês continua vivo em suas mentes 10 anos depois.
Editora Globo
Ilustrações: Luk Lima
Emoção que fica Aurora é fascinada pelo que pode estar acontecendo no cérebro de pessoas com a síndrome nesse primeiro mês. Ela acha que os indivíduos com HSAM capturam os elementos fundamentais do dia e perdem alguns dos detalhes secundários. “É importante entender que eles também esquecem”, diz LePort. “Mas não tanto quanto eu e você.” Entender quais tipos de informações eles memorizam pode ajudar a explicar como conseguem lembrar de tanta coisa, dizem os pesquisadores.

Uma teoria sobre por que isso ocorre se concentra nas emoções. Pesquisas com animais e seres humanos demonstram que, se um evento é acompanhado por emoções fortes, seus detalhes podem ficar presos na memória. O processo envolve as amígdalas cerebelosas, pequenas estruturas de neurônios dentro do cérebro. McGaugh diz que os cérebros de indivíduos com HSAM podem processar excitação emocional de uma maneira diferenciada. “É possível que eles estejam operando em um nível tão alto de excitação que esses elementos adicionais acabam sugados pela memória. Mas nós não temos certeza.” A atriz Marilu Henner acredita nessa teoria. “Desde pequena, sempre tentei preencher cada dia com uma certa riqueza”, diz. “Especialmente porque ia lembrar de tudo, fosse o que fosse.”
Certamente as emoções também tiveram um papel nos testes de memória que fiz durante esta reportagem. Infelizmente, não pude continuar no grupo de controle de Aurora, pois a semana que recontei em minhas memórias diárias incluía um feriado prolongado, o que me daria uma vantagem injusta no processo. Mas, um mês depois, pedi a um amigo que me ajudasse a recriar a entrevista na minha sala e comparar os resultados com os dados da pesquisadora. Logo ficou óbvio que eu só conseguia lembrar poucos detalhes. O que lembro não é a rotina do dia a dia, mas os altos e baixos emocionais: a briga com meu ex, os sentimentos que acompanharam o período que meu filho saía do jardim de infância. O resto é mais difícil.

A teoria da excitação emocional ganhou força com um artigo recente de uma equipe da Universidade Vanderbilt em Nashville, nos EUA, o único outro grupo a ter publicado trabalhos sobre um indivíduo com HSAM. Uma ressonância magnética revelou que o voluntário examinado possui uma amígdala cerebelosa direita 20% maior do que o normal, além de maior conectividade com o hipocampo, área do cérebro relacionada à memória. “É possível que a amígdala expandida esteja alterando o processamento de informações de alguma forma, tornando-as mais relevantes e fáceis de lembrar”, diz o neurologista Brandon Ally, que liderou o projeto.

Mas essa pesquisa é contestada porque a equipe estudou apenas um indivíduo com HSAM, e essa pessoa era cega, o que pode explicar a anatomia cerebral incomum. O grupo comandado por McGaugh obteve ressonâncias dos cérebros de 11 indivíduos com HSAM e suas amígdalas cerebelosas tinham tamanhos normais. Ainda assim, McGaugh não rejeita a teoria da excitação emocional: as amígdalas podem ser incomuns de modos que não ficam visíveis em ressonâncias.

Os exames, no entanto, revelaram detalhes interessantes sobre outras áreas do cérebro. Primeiro, os 11 indivíduos com HSAM possuem lobos temporais maiores do que a média. Essas regiões armazenam as memórias de longo prazo, mas McGaugh lembra que não podemos pressupor que a anatomia é causa, não efeito. “Não sabemos se o modo como eles lembram muda o cérebro ou se as mudanças na estrutura cerebral resultam no modo como eles lembram”, diz. Os pesquisadores também encontraram diferenças num conjunto fibroso de neurônios cuja lesão está relacionada com prejuízos à memória autobiográfica.

O resultado mais inesperado é que áreas cerebrais envolvidas com o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) também eram maiores do que a média. Entretanto, nenhum indivíduo com HSAM foi diagnosticado com TOC. Apesar disso, McGaugh afirma que todos demonstram comportamentos “de tipo obsessivo ou de tipo compulsivo”. “Coisas como medo de germes. Se as chaves caem no chão, eles precisam lavá-las antes de guardá-las de volta no bolso. Também observamos organização de tipo compulsivo, o que pode assumir muitas formas diferentes.” Jill Price se irrita com a ideia de ter TOC, mas concorda que é organizada. “Sou organizada na minha cabeça e organizada na minha vida”, conta. “Se você precisa de alguma coisa, não importa se foi 10 anos atrás, basta falar comigo.”

Aurora acredita que as tendências obsessivas dos indivíduos com HSAM podem ser importantes. “Talvez seja uma forma de ensaiar as lembranças no inconsciente.” Alguns estudos sugerem que atitudes como essa contribuem para a capacidade de armazenar memórias no longo prazo. Essa ideia, assim como a teoria da excitação emocional, continua a ser apenas uma hipótese. Por ora, as pesquisas não produziram uma maneira convincente de permitir que nós, pessoas com memórias normais, repliquem as capacidades de quem tem HSAM. O pesquisador McGaugh diz que a maioria das pessoas melhoraria seu desempenho caso se esforçasse mais. “Provavelmente poderíamos nos sair melhor, mas você nunca vai conseguir chegar no mesmo nível que esse pessoal.”

A pesquisa sobre os mecanismos por trás da memória superior está apenas começando. Jill Price, que originalmente procurou McGaugh porque queria entender melhor suas habilidades extraordinárias, tem esperança de que algum dia surgirá uma boa explicação. Mas ela sabe que vai precisar de paciência. “Faz 12 anos”, lembra. “E ainda estou esperando.”
Editora Globo


O que é o câncer de pele?
É uma doença que ocorre por conta do desenvolvimento anormal das células da pele. Elas multiplicam-se repetidamente até formarem um tumor maligno. O Câncer de pele é uma doença que tem cura, se descoberto logo no início.
Quais são os principais fatores de risco para desenvolver o câncer de pele?
•  História familiar de câncer de pele;
•  Pessoas de pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros;
•  Pessoas que trabalham frequentemente expostas ao sol sem proteção adequada;
•  Exposição prolongada e repetida ao sol na infância e adolescência.
O sol é importante para a saúde, mas é preciso ter cuidado com o excesso. Quando seus raios ultravioleta (tipo B) atingem as camadas mais profundas da pele, podem alterar suas células e provocar envelhecimento precoce, lesões nos olhos e até câncer de pele. Alguns cuidados são necessários, principalmente para aqueles que trabalham ao ar livre.
O que deve ser feito no lazer para prevenir o câncer de pele?
•  Evite exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h;
•  Use sempre proteção adequada, como bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros, barraca e filtro solar com fator mínimo de proteção 15.
Usar o filtro solar apenas uma vez durante todo o dia não protege por longos períodos. É necessário reaplica-lo a cada duas horas, durante a exposição solar. Mesmo filtros solares “a prova d'água” devem ser reaplicados.
E no trabalho ao ar livre?
•  Não deixe de usar: chapéus de abas largas, camisas de manga longa e calça comprida;
•  Se puder, use óculos escuros e protetor solar;
•  Procure lugares com sombra;
•  Sempre que possível evite trabalhar nas horas mais quentes do dia.
Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/129cancerpele.html

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

OMEGA 3


Mitos e verdades sobre o ômega 3FONTE:VEJA.COM - GERALDO MEDEIROS


salmao
Os benefícios de suplementar a nutrição diária com ômega 3 têm sido exaltados todo mundo já sabe, pois têm sido insistentemente divulgados pela imprensa e alardeados pelos médicos. A ingestão de doses elevadas deste ácido graxo é indicada para reduzir depressão, melhorar a parte cardiovascular e prevenir coronariopatias. Além disso sugere-se que ele induz a longevidade e que, se usado por grávidas ele teria efeito benéfico no futuro quociente de inteligência da criança em gestação.
Diante de tantas promessas, a indústria da alimentação resolveu colocar ômega-3 em vários produtos nutricionais, como em bebidas, sucos, margarina, enfim, em vários produtos comumente consumidos pela população. Mas isto seria correto? Existe algo de verdade nutricional em “enriquecer” alimentos com  ômega 3?
As dúvidas procedem, pois nem todos os ômega 3” são iguais. O “bom” ômega 3 é o de cadeia longa (ácidos graxos de cadeia longa) que provem de peixes de águas profundas (salmão, atum, bacalhau, albacora, cação). Os ômega 3 menos adequados, com poucos benefícios para a saúde, são os ácidos graxos de cadeia curta – aqueles de conformação quimicamente menores encontrados em óleos extraídos de soja, de gira-sol, de milho. Este minúsculo ômega 3 também está presente em alguns vegetais “verdes” como o brócoli, rúcula, couve, espinafre.
Como este ômega 3 diminutivo é muito mais barato que aquele proveniente dos peixes de águas profundas, os fabricantes o usam como chamariz, mas não esclarecem que ácido graxo é o pequeno, o de cadeia curta, de dúbias qualidades nutricionais.
Outro ponto importante é aquele levantado pelos estudiosos dos ácidos graxos. Os produtos alimentícios que contém ômega 3 de cadeia curta (óleos de soja, milho gira-sol, azeite de oliva), também contêm apreciável quantidade do ácido graxo chamado de ômega 6.
O ômega 6 também é encontrado em óleos comestíveis e amplamente usados na alimentação usual, em contraposição ao uso de manteiga, gordura animal e gordura de coco, consideradas como pouco saudáveis. O problema é que os óleos que usamos todos os dias possuem em sua composição tanto o ômega 3, como ômega 6, em proporção variável. Os dois ácidos graxos competem entre si, no metabolismo interno do nosso corpo, pelos mesmos locais que supostamente exerceriam efeitos benéficos. Em outras palavras, o ômega 6 é competidor do ômega 3 e anularia os efeitos benéficos deste ácido graxo no nosso organismo.
No mercado de suplementos nutricionais e na internet existe enorme oferta de cápsulas de ômega 3 sem especificar a é da cadeia longa ou curta. O pobre consumidor não saberá jamais se está ingerindo gato por lebre, pois os rótulos são enganadores. Para contornar esta situação a indústria farmacêutica lançou cápsulas de 500mg de puro ômega 3 de cadeia longa, sem presença de ômega 6 (potencial competidor).
Este produto que, em farmácias americanas, somente é vendido sob receita médica é, sem dúvida, o melhor que se pode utilizar, pois tem o selo de garantia da indústria que o manufatura. Muito recentemente a revista Nature publicou artigo científico indicando porque o ômega 3 de cadeia longa é tão benéfico à saúde. O nosso organismo ao receber o ômega 3, através de absorção intestinal, converte este ácido graxo em um produto químico chamado RESOLVIN D2.
Este produto reduz a inflamação associada com os processos arterioscleróticos, a inflamação das artrites e inflamações articulares, melhorando a expectativa de vida (e com melhor qualidade). Não há, nesta transformação alterações do sistema imunitário. Este trabalho veio confirmar que realmente o ômega 3 (o bom, o de cadeia longa) é muito benéfico à saúde e recomendado como suplemento nutricional diário.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Mamografia Digital


Vale a pena participar.... e ajudar.
 
 
 
 
 
 


....amigos, em meio a tanta 'bandalheira' neste mundo virtual, graças a Deus existem também assuntos sérios e de UTILIDADE PÚBLICA que precisam de nossa atenção e respeito.
Este é um deles:
O Instituto do Câncer de Mama está com uma importante campanha.
Cabe a nós atendermos sua solicitação e ampará-lo, pois se depender do Governo (Federal/Estadual/Municipal) será seu fim!!!

 
Vamos salvar o site do câncer de mama?
Não custa nada.
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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Fumo passivo traz problemas respiratórios duradouros para crianças


Nova pesquisa mostra que a exposição ao cigarro logo cedo está ligada a sintomas como chiado, tosse e tosse crônica



 Shutterstock












Fumar perto do seu filho pode desencadear problemas de saúde que vão acompanhá-lo durante toda a vida. Foi o que mostrou uma nova pesquisa da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, depois de analisar dados de 371 pessoas que participaram de um grande estudo desde a infância. Os estudiosos descobriram que 52% das pessoas foram expostas ao fumo passivo quando eram crianças e que isso estava diretamente ligado a sérios problemas respiratórios, como chiado persistente, tosse e tosse crônica. 

O aparecimento desses sintomas, segundo os pesquisadores, também aumenta os riscos doenças respiratórias crônicas e deficiências pulmonares aparecerem anos mais tarde. “Isso acontece porque a criança é exposta muito cedo a mais de 4.700 substâncias tóxicas, que podem causar infecções pulmonares, como pneumonia e asma, e nas vias aéreas superiores, como sinusite e rinite”, afirma Andréa Sette, pneumologista do Hospital São Luiz (SP). E o fumo passivo é tão grave quando o próprio fumo: a criança inala as toxinas da mesma maneira, mesmo durante a gravidez. "A nicotina atravessa a placenta muito facilmente e esse contato aumenta as chances de parto prematuro, aborto espontâneo e baixo peso ao nascer", completa a especialista.

Se você ou alguém na sua casa fuma, não deixe as crianças (e as grávidas) no mesmo ambiente enquanto o cigarro estiver aceso. Mesmo assim, o fumante fica com o cheiro do tabaco na roupa e no corpo e isso pode piorar uma doença respiratória já existente. Caso seu filho já tenha asma ou bronquite, por exemplo, ele não pode ficar em contato com essas substâncias de maneira alguma.
FONTE: REVISTA CRESCER-Fernanda Carpegiani

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Durante a primavera, o número de casos de catapora aumenta


Veja dicas de como evitar e também tratar a doença

FONTE: Crescer

  shutterstock
Se você já recebeu um bilhete da escola do seu filho avisando sobre crianças com catapora, saiba que durante a primavera os casos de varicela – popularmente conhecida como catapora – são mais comuns. A época coincide com o momento de maior proliferação do vírus e, consequentemente, aumenta as chances de contágio da doença que atinge principalmente crianças de 1 a 6 anos. 

A catapora é altamente contagiosa e a transmissão pode acontecer por contato ou via respiratória. “Por isso, crianças que vão à creche, berçário ou escola têm mais chances de ser infectadas”, explica o infectologista Jean Gorinchteyn, do Hospital Emílio Ribas (SP). 

Apesar de não oferecer grandes riscos para as crianças, as bolhas coçam e podem causar inflamações ou cicatrizes. Por isso, não deixe que seu filho coce o local. Também é fundamental que a criança fique em casa para não contaminar outras pessoas. 

LEIA MAIS: Enxaqueca atinge 7,9% das crianças brasileiras, revela estudo

Como não há um medicamento específico, a melhor forma de prevenir o seu filho da catapora é por meio da vacinação. A vacina está disponível apenas na rede privada e custa, em média, R$ 160. A primeira dose deve ser dada aos 12 meses e a segunda, entre 4 e 6 anos. Uma dose extra de reforço pode ainda ser dada a partir dos 13 anos. No entanto, de acordo com o Ministério da Saúde, a partir de 2013, a vacina tetraviral, que oferece proteção contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela, será oferecida gratuitamente, em todo o país, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

Sintomas 

Os primeiros sinais da catapora são febre alta (acima de 38ºC) e manchas avermelhadas pelo corpo. Em seguida, formam-se pequenas bolhas que se rompem e viram feridas. “As bolhas costumam aparecer primeiro na cabeça e depois descem para o resto do corpo. Aparecem, inclusive, nas mucosas, como na boca, na conjuntiva e na área genital”, diz Gorinchteyn. 

Durante cerca de três dias, as bolhas surgem por levas e ficam em estágios diferentes: enquanto umas secam outras nascem no corpo da criança. Durante essa fase, há risco de transmissão da doença. 

Por isso, se você tem mais de uma criança em casa e um de seus filhos pegou a doença, leve-os ao pediatra e evite que durmam no mesmo quarto. Objetos pessoais devem ficar separados para evitar o contágio. “O período de transmissão do vírus termina com a cicatrização das lesões sem o surgimento de outras”, diz o infectologista Milton Lapchik, do Hospital Infantil Sabará (SP). 

Veja algumas dicas para evitar complicações da doença: 
- Corte sempre as unhas do seu filho e deixe-as limpas. Unhas compridas podem machucar a pele da criança ao coçar e contribuir para as infecções; 

- Para não contaminar familiares e amigos, evite que ele tenha contato com outras pessoas que ainda não tiveram a doença; 

- Como as bolhas podem aparecer também na garganta, ofereça alimentos mais cremosos, na temperatura morna para fria; 

- Coloque roupas leves, para evitar calor e aliviar as coceiras; 

- Tente fazer com que seu filho repouse, principalmente enquanto tiver febre. 

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

O desenvolvimento do bebê mês a mês


Em nenhum outro período da vida o ser humano faz tantas conquistas motoras, mentais e sociais quanto nos primeiros anos. São revoluções que encantam os pais

Fonte:Patrícia Cerqueira-Revista Crescer


Fernando Martinho
Os pais ficam loucos por novidades, mas não adianta apressar os passos dos bebês. Cada nova habilidade é o aperfeiçoamento de uma anterior ou a combinação de outras já aprendidas. Segue uma seqüência predeterminada porque quem comanda esse espetáculo é o cérebro, e seu amadurecimento se dá em etapas. Leva a criança a firmar a musculatura dos olhos, depois a sustentar o pescoço, o tórax, até lá na frente ficar em pé. Esse percurso tem a ver com a formação dos circuitos neurológicos, que é induzida pela mielina, uma substância branca e gordurosa que aos poucos recobre as células nervosas. Sua função é agilizar o tráfego de impulsos nervosos entre as células para ativar as sinapses, as conexões que permitem a comunicação entre os neurônios. "Quando isso acontece, os estímulos fazem diferença. Um neurônio pode fazer sinapses com outros dois se a criança não for estimulada. Se for, é capaz de se conectar com outros dez", diz o neurologista Luiz Celso Vilanova. Não é preciso fazer malabarismos. O interesse, o afeto, os cuidados com o bebê são estímulos naturais sempre renovados pelos avanços da criança, que provocam novas respostas nos adultos. Acompanhe a seguir como tudo isso acontece. 

Primeiro mês 

Nesse início de vida, o bebê não controla nem a musculatura dos olhos. De todos os seus sentidos, a visão é a menos desenvolvida, por não ter sido exigida durante a gestação. No recém-nascido, seu alcance é de 20 a 30 centímetros, mais ou menos a distância entre o rosto do bebê e o da mãe na hora da amamentação. A criança não consegue focalizar objetos além dessa medida. As imagens são embaçadas e duplas porque as duas retinas ainda não estão unidas. O bebê é míope. Para ajudar nesse avanço, coloque móbiles coloridos sobre o berço. O olhar do bebê é atraído por objetos em movimento e de cores contrastantes, como preto e branco. Aos 6 meses, a visão estará quase igual à de um adulto. A audição do recém-nascido, ao contrário, é tão boa quanto a dos pais, porque começa a se desenvolver a partir do quinto mês de gestação. O feto escuta os movimentos dos órgãos maternos. A batida do coração da mãe gera ruídos que podem alcançar 95 decibéis. Tanto barulho quanto o de um helicóptero em pleno vôo. Por isso, com apenas 3 dias, o bebê reconhece a voz da mãe e, em 20, emite sons em resposta ou vira a cabeça em direção ao barulho. Com 1 mês, ele registra a seqüência de palavras e, com 8 semanas, será capaz de demonstrar preferência pelo idioma materno. O paladar do recém-nascido também é aguçado. "Ele tem capacidade de distinguir o salgado, azedo, amargo e doce. Gosta mais do último", diz a pediatra Rosa Resegue. Segundo ela, logo nos primeiros dias o bebê reconhece o leite materno entre o de outros seios. Nesse início, pode mamar cerca de dez vezes ao dia e dormir de 20 a 22 horas. A alimentação e o sono entram aos poucos na rotina. Acordado, o bebê parece estabanado e assustado em seus movimentos. Ele não os controla, são reflexos involuntários.  

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Anvisa alerta para risco de consumo de suplemento alimentar



                                                                                                  Foto: Anvisa
O consumo de alguns suplementos alimentares, como Jack3D, Oxy Elite Pro, Lipo-6 Black, entre outros, pode causar graves danos à saúde das pessoas. É o que alerta a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em informe, publicado nesta terça-feira (10/7).
De acordo com o alerta da Agência, alguns desses suplementos contêm ingredientes que não são seguros para o consumo como alimentos ou contêm substâncias com propriedades terapêuticas, que não podem ser consumidas sem acompanhamento médico. Os agravos à saúde humana podem englobar efeitos tóxicos, em especial no fígado, disfunções metabólicas, danos cardiovasculares, alterações do sistema nervoso e, em alguns casos, levar até a morte.
“O forte apelo publicitário e a expectativa de resultados mais rápidos contribuem para uso indiscriminado dessas substâncias por pessoas que desconhecem o verdadeiro risco envolvido”, afirma o diretor de Controle e Monitoramento Sanitário da Anvisa, José Agenor Álvares. O alerta da Anvisa ressalta, ainda, que muitos desses suplementos alimentares não estão regularizados junto à Agência e são comercializados irregularmente em nosso país.
Segundo o diretor da Anvisa, são produtos fabricados a partir de ingredientes que não passaram por avaliação de segurança. “Esses suplementos contém substâncias proibidas para uso em alimentos como: estimulantes, hormônios ou outras consideradas como doping pela Agência Mundial Antidoping”, explica Álvares.
DMAA - Recentemente, a Organização Mundial de Saúde, por meio da Rede de Autoridades em Inocuidade de Alimentos, alertou que vários países têm identificado efeitos adversos associados ao consumo da substância dimethylamylamine (DMAA), presente em alguns suplementos alimentares. O DMAA é um estimulante usado, principalmente, no auxílio ao emagrecimento, aumento do rendimento atlético e como droga de abuso.
Essa substância, que tem efeitos estimulantes sobre o sistema nervoso central, pode causar dependência, além de outros efeitos adversos, como insuficiência renal, falência do fígado e alterações cardíacas, e pode levar a morte. Alguns países já proibiram a comercialização de produtos que contém DMAA, como Austrália e Nova Zelândia.
“O DMAA tem sido adicionado indiscriminadamente aos suplementos alimentares, apesar de não existir estudos conclusivos sobre a sua dose segura”, afirma Álvares. No Brasil, o comércio de suplementos alimentares com DMAA também é proibido.
Na última terça-feira (3/7), a Anvisa incluiu o DMAA na lista de substâncias proscritas no país, fato que impede a importação dos suplementos que contenham a substância, mesmo que por pessoa física e para consumo pessoal. Entre os suplementos alimentares que possuem DMAA estão: Jack3D, Oxy Elite Pro, Lipo-6 Black, entre outros.

sábado, 29 de setembro de 2012

Unhas: dicas para mantê-las sempre bonitas e saudáveis


Fonte:GNT

O site do GNT conversou com a profissional e reuniu cinco hábitos que você deve adotar no dia a dia para ter pés e mãos bonitos. Leia abaixo e coloque em prática!
  • 1
    Mantenha mãos e unhas hidratadas
    Este é o principal hábito para prevenir problemas nas unhas.Segundo Cibele, a hidratação contínua, além de combater o ressecamento de toda a região, evita descamação, manchas brancas, lasquinhas e machucados nos cantos das unhas. “O mercado já oferece opções de hidratantes específicos para unhas e cutículas, inclusive. Não custa nada andar com um potinho na bolsa”, diz Cibele.

    A dermatologista recomenda ainda dar um intervalo de pelo menos 12 horas entre um esmalte e outro para poder trabalhar a hidratação das unhas. “Sem nada, as unhas absorvem melhor os hidratantes”, explica a profissional.
  • 2
    Cuide bem das cutículas
    É bom evitar ao máximo o uso de alicates de cutícula. “Só em caso de muita necessidade. Pode até tirar o excesso, mas traumatizar demais a região faz com que a lâmina da unha fique irregular, além de enfraquecida”, diz Cibele, que, para reduzir a necessidade do alicate, indica hidratantes específicos que diminuem o tamanho da cutícula.
  • 3
    Não dispense a base antes de esmaltar
    Além de deixar o resultado final mais bonito e brilhante, uma base de qualidade é essencial para proteger e evitar o amarelamento das unhas. Isso porque os esmaltes de tons mais escuros provocam a penetração de pigmento nas unhas, modificando sua coloração. 

    Cibele recomenda o uso de bases fortalecedoras que, além de proteger, ainda dão uma ajudinha na nutrição das unhas.
  • 4
    Corte as unhas no formato ideal
    As regrinhas são simples: unhas dos pés não devem ser cortadas no canto e o formato deve ser quadrado para evitar o encravamento. Já as das mãos pedem formato arredondado para evitar que enrosque em tecidos ou quebre nos cantinhos.
  • 5
    Fique atento a alterações nas unhas e evite umidade
    Quando perceber algum sinal de descolamento, manchas brancas ou descamação nas unhas, Cibele recomenda procurar imediatamente um dermatologista, porque você pode estar com alguma micose na região. 

    Outra dica para evitar micoses é não submeter as unhas a contato excessivo com umidade (atividades com água, por exemplo) e nemandar descalço em ambientes como saunas ou vestiários compartilhados.