Seguidores

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Fumo passivo traz problemas respiratórios duradouros para crianças


Nova pesquisa mostra que a exposição ao cigarro logo cedo está ligada a sintomas como chiado, tosse e tosse crônica



 Shutterstock












Fumar perto do seu filho pode desencadear problemas de saúde que vão acompanhá-lo durante toda a vida. Foi o que mostrou uma nova pesquisa da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, depois de analisar dados de 371 pessoas que participaram de um grande estudo desde a infância. Os estudiosos descobriram que 52% das pessoas foram expostas ao fumo passivo quando eram crianças e que isso estava diretamente ligado a sérios problemas respiratórios, como chiado persistente, tosse e tosse crônica. 

O aparecimento desses sintomas, segundo os pesquisadores, também aumenta os riscos doenças respiratórias crônicas e deficiências pulmonares aparecerem anos mais tarde. “Isso acontece porque a criança é exposta muito cedo a mais de 4.700 substâncias tóxicas, que podem causar infecções pulmonares, como pneumonia e asma, e nas vias aéreas superiores, como sinusite e rinite”, afirma Andréa Sette, pneumologista do Hospital São Luiz (SP). E o fumo passivo é tão grave quando o próprio fumo: a criança inala as toxinas da mesma maneira, mesmo durante a gravidez. "A nicotina atravessa a placenta muito facilmente e esse contato aumenta as chances de parto prematuro, aborto espontâneo e baixo peso ao nascer", completa a especialista.

Se você ou alguém na sua casa fuma, não deixe as crianças (e as grávidas) no mesmo ambiente enquanto o cigarro estiver aceso. Mesmo assim, o fumante fica com o cheiro do tabaco na roupa e no corpo e isso pode piorar uma doença respiratória já existente. Caso seu filho já tenha asma ou bronquite, por exemplo, ele não pode ficar em contato com essas substâncias de maneira alguma.
FONTE: REVISTA CRESCER-Fernanda Carpegiani

Nenhum comentário:

Postar um comentário