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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Durante a primavera, o número de casos de catapora aumenta


Veja dicas de como evitar e também tratar a doença

FONTE: Crescer

  shutterstock
Se você já recebeu um bilhete da escola do seu filho avisando sobre crianças com catapora, saiba que durante a primavera os casos de varicela – popularmente conhecida como catapora – são mais comuns. A época coincide com o momento de maior proliferação do vírus e, consequentemente, aumenta as chances de contágio da doença que atinge principalmente crianças de 1 a 6 anos. 

A catapora é altamente contagiosa e a transmissão pode acontecer por contato ou via respiratória. “Por isso, crianças que vão à creche, berçário ou escola têm mais chances de ser infectadas”, explica o infectologista Jean Gorinchteyn, do Hospital Emílio Ribas (SP). 

Apesar de não oferecer grandes riscos para as crianças, as bolhas coçam e podem causar inflamações ou cicatrizes. Por isso, não deixe que seu filho coce o local. Também é fundamental que a criança fique em casa para não contaminar outras pessoas. 

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Como não há um medicamento específico, a melhor forma de prevenir o seu filho da catapora é por meio da vacinação. A vacina está disponível apenas na rede privada e custa, em média, R$ 160. A primeira dose deve ser dada aos 12 meses e a segunda, entre 4 e 6 anos. Uma dose extra de reforço pode ainda ser dada a partir dos 13 anos. No entanto, de acordo com o Ministério da Saúde, a partir de 2013, a vacina tetraviral, que oferece proteção contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela, será oferecida gratuitamente, em todo o país, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

Sintomas 

Os primeiros sinais da catapora são febre alta (acima de 38ºC) e manchas avermelhadas pelo corpo. Em seguida, formam-se pequenas bolhas que se rompem e viram feridas. “As bolhas costumam aparecer primeiro na cabeça e depois descem para o resto do corpo. Aparecem, inclusive, nas mucosas, como na boca, na conjuntiva e na área genital”, diz Gorinchteyn. 

Durante cerca de três dias, as bolhas surgem por levas e ficam em estágios diferentes: enquanto umas secam outras nascem no corpo da criança. Durante essa fase, há risco de transmissão da doença. 

Por isso, se você tem mais de uma criança em casa e um de seus filhos pegou a doença, leve-os ao pediatra e evite que durmam no mesmo quarto. Objetos pessoais devem ficar separados para evitar o contágio. “O período de transmissão do vírus termina com a cicatrização das lesões sem o surgimento de outras”, diz o infectologista Milton Lapchik, do Hospital Infantil Sabará (SP). 

Veja algumas dicas para evitar complicações da doença: 
- Corte sempre as unhas do seu filho e deixe-as limpas. Unhas compridas podem machucar a pele da criança ao coçar e contribuir para as infecções; 

- Para não contaminar familiares e amigos, evite que ele tenha contato com outras pessoas que ainda não tiveram a doença; 

- Como as bolhas podem aparecer também na garganta, ofereça alimentos mais cremosos, na temperatura morna para fria; 

- Coloque roupas leves, para evitar calor e aliviar as coceiras; 

- Tente fazer com que seu filho repouse, principalmente enquanto tiver febre. 

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