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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Chá verde faz bem à saúde e ajuda a emagrecer


bebida em saquinho não tem os mesmos benefícios que a erva

Imagem ilustrativa / Foto: Getty Images

Pesquisando o que os chás podem fazer de bom, elegi o chá verde para a coluna dessa semana. Pelos seus benefícios, pela praticidade (a gente encontra em qualquer lugar) e porque ele emagrece! E quem não quer perder uns quilinhos? O chá verde é conhecido pelas altas concentrações de antioxidante até mais potentes do que o caroteno e as vitaminas C e E, substâncias que atuam contra o envelhecimento.

Segundo pesquisas, o principal antioxidante do chá verde é cem vezes mais potente que aquele encontrado na vitamina C e 25 vezes mais eficaz do que a vitamina E na proteção do DNA contra danos que aumentam os riscos de desenvolver certos tipos de câncer. Também foi constada a importância dessa erva para o tratamentos de emagrecimento e obesidade. Ela é uma poderosa coadjuvante, já que promove a queima de gordura e ajuda a perder peso quando associada a uma dieta adequada. O chá verde acelera o metabolismo, desintoxica e facilita a digestão.

Outros estudos feitos no Japão mostraram que a erva é eficaz  na prevenção de doenças do coração. Seus compostos reforçam as artérias, diminuem as taxas de colesterol ruim e bloqueiam o acúmulo de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos.

Como tomar: Quatro xícaras de chá verde são suficientes, desde que bebidas logo depois de preparadas.

Como fazer o chá:
Coloque água para ferver. Apague o fogo assim que iniciar o processo de ebulição. Acrescente a erva (o ideal são duas colheres de sopa para um litro de água) e abafe por 2 ou 3 minutos. Depois é só coar e tomar.

IMPORTANTE!
O chá pode ser o banchá, mas nunca o de saquinho. Esses chás são chamados de aromáticos em não possuem os mesmos benefícios. 


Cuidados com o consumo.
O consumo do chá verde é recomendado em processos de emagrecimento. No entanto, isso não o significa que não existam efeitos colaterais e riscos para a saúde, já que a bebida contém doses elevadas de cafeína, que pode elevar a pressão arterial. A infusão também não é recomendada para hipertensos, gestantes ou para mulheres que estão amamentando. O consumo em excesso pode provocar sintomas como náusea, taquicardia, dor de cabeça e problemas gastrointestinais. Beba com moderação e aproveite tudo o que o chá verde tem de melhor!

Fonte: Patricya Travassos escreve todas as quintas no site do GNT

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Veja como cuidar dos seus pés e dos calçados ao praticar esportes



Cuidados com a higiene antes, durante e depois da malhação são fundamentais à saúde dos pés (Foto: Shutterstock)

A escolha do calçado adequado à prática esportiva e ao formato da sua pisada é fundamental, assim como os cuidados com a higiene antes, durante e depois da malhação.
No quesito higienização, entre os erros mais frequentes estão: não secar adequadamente os pés antes de colocar o calçado; repetir as meias que, aparentemente, não sujaram; e deixar os pés úmidos por muito tempo após o exercício, quando o recomendável seria secá-los e vestir sandálias toda vez que não for possível o banho na sequência.
Quando a prática esportiva envolve treino na piscina, como hidroginástica e natação, o uso de chinelo em todo ambiente úmido/molhado se faz necessário para evitar uma infecção nos pés, como uma micose, provocada pela ação dos fungos. Vale a pena, também, evitar o contato direto com o chão do vestiário e com o piso do chuveiro.
Mais dicas fresquinhas:
• Lave sempre os pés, passando sabonete na sola, dorso e entre os dedos;
• Para manter os pés secos após o banho, seja em casa ou na academia, um dica é usar o secador de cabelos, já que a toalha úmida nem sempre proporciona a secagem ideal;
• Leve com você a sua toalha de banho ou de piscina e lave-a sempre após o uso;
• Alterne o uso do tênis, se possível. Se tiver apenas um, após o uso deixe-o em local arejado;
• Se for guardar o tênis na mochila após o treino, seque-o com o secador e use produtos antissépticos;
• Nunca calce um tênis com o pé úmido ou se o calçado estiver úmido;
• Lavar as palmilhas e o tênis uma vez por semana para se evitar mau cheiro no calçado e deixe-os secando ao sol;
• Sempre lave as meias após o uso. Nunca repita, mesmo que não pareça suja ou suada;
• Se tiver tido uma infecção por fungo, antes da lavagem da meia, deixe-a de molho na água com 1 colher de vinagre durante 15 minutos.
Fonte consultada: Dra. Bruna Duque Estrada, dermatologista e coordenadora do Departamento de Cabelo e Unha da Sociedade Brasileira de Dermatologia, regional Rio de Janeiro.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O CORAÇÃO E A ASPIRINA


Dados históricos sobre a aspirina
A aspirina, usada desde 1875, é a substância salicilato de sódio derivada da planta Salix alba, usada como antitérmico desde a Antigüidade. O chá de Sabugueiro (Sambucus nigra), no Brasil, é usado como antitérmico e analgésico. A aspirina obtida de fontes naturais é mais cara do que a produzida industrialmente.
Desde a sua descoberta e a produção industrial da aspirina, ela sempre foi usada como analgésico e antitérmico. Ela tem ainda outras propriedades terapêuticas, como antiinflamatório, uricosúrico e estimulante. Se admite que a aspirina seja o estimulante mais usado em todo o mundo. Muitas pessoas tomam a aspirina como profilático, "para não terem dor de cabeça". Pode-se reconhecer pessoas viciadas em aspirina por terem um modo particular de falar.
Em 1920, o laboratório Beyer, da Alemanha que lançou a aspirina industrial no mercado, acrescentou ao seu produto o slogan " "A Aspirina não faz mal ao coração". Se dizia na época ser ela prejudicial ao coração. Por ironia da história, os anos revelaram o contrário.
Por dia, se consomem, só nos Estado Unidos, 80 milhões de comprimidos de aspirina. A produção de aspirina no Brasil cobre 80% do seu consumo, o restante é importado. Durante muitos anos a aspirina era oferecida no mercado associada à cafeína visando diminuir os efeitos depressivos dela ao coração. Ainda hoje existem no mercado muitos produtos onde a aspirina é oferecida junto com outros medicamentos visando diminuir os seus efeitos indesejáveis sobre o sistema digestivo. Esses produtos geralmente são bem mais caros e não oferecem vantagens para a grande maioria dos pacientes. A aspirina desde a sua descoberta está cercada de opiniões divergentes quanto ao seu uso, indicações, riscos e benefícios. Não poderia ser diferente quando se trata de sua indicação mais recente, qual seja a de prevenir as doenças cardiovasculares: angina, infarto, derrame, etc.
Argumentos a favor do uso da aspirina
1. Aspirina ajuda a prevenir ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais isquêmicos.
2. A aspirina é um medicamento eficaz e barato.
3. A aspirina interfere na produção de plaquetas e assim altera o propensão para a formação de trombos (coágulos) reduzindo os riscos de acidentes cardiovasculares.
4. Por ano morrem nos Estados Unidos cerca de 900.000 pessoas em decorrência de acidentes vasculares cerebrais ou cardíacos. Calcula-se que de 5.000 até 10.000 dessas mortes poderiam ser evitadas com o uso da aspirina.
Argumentos contra o uso da aspirina
1. Os acidentes vasculares cerebrais hemorrágicos são mais freqüentes quando o paciente está recebendo aspirina.
2. As evidências sugerem que a aspirina não previne acidentes vasculares cerebrais ou cardíacos em pacientes que não estejam acometidos de doenças vasculares. Alguns estudos sugerem que isso não seja verdade.
3. Nenhum medicamento está isento de riscos. O uso de aspirina pode provocar problemas sérios de saúde.
4. Pela alteração na formação de plaquetas a aspirina dificulta a formação de coágulos. Esse fato pode provocar hemorragias, desde leves até severas. Por esse mecanismo a formação de um trombo vascular pode ser evitada mas em seu lugar ocorrer um sangramento que pode provocar um acidente vascular de maior gravidade.
Os efeitos colaterais mais freqüentes da aspirina
1. Irritação do estômago e intestino, provocando azia, dor epigátrica, náuseas, vômitos, sangramentos internos, úlceras e perfurações graves. O uso de bebidas alcoólicas intensifica esses efeitos, incluindo ainda lesões no fígado.
2. Tinitus (Zumbido nos ouvidos) e diminuição da audição, principalmente com doses maiores. Esses efeitos tendem a diminuir com a redução das doses do medicamento.
3. Alergias - cutâneas e respiratórias. Pode provocar asma em 0,2% das pessoas. Em alguns pacientes provoca sangramento pulmonar.
4. Síndrome de Reye - provocada em crianças e que, embora rara, pode ser fatal. Particularmente na varicela a aspirina pode provocar a síndrome de Reye.
Qual é o risco real de tomar aspirina?
O estudo básico referente ao uso profilático de aspirina foi realizado em 22.071 médicos entre 40 e 84 anos. A metade recebeu 325 mg de aspirina diariamente e a outra metade recebeu um placebo. Ao final de 5 anos aconteceram 23 acidentes cerebrais hemorrágicos entre os médicos que tomaram aspirina e 12 entre os que receberam o placebo. Estudos posteriores confirmaram esses achados. Pelo número de médicos envolvidos a incidência foi pequena, mas significativa por ter sido o dobro. Esse estudo deveria se prolongar por mais anos, mas no fim dos 5 primeiros, a incidência de acidentes vasculares cardíacos foi tão significativamente menor entre os que recebiam a aspirina, de modo que foi considerado antiético manter o grupo que tomava placebo afastado dos benefícios da aspirina.
Estudos outros acumulando a experiência em 55.462 paciente que receberam ou não aspirinas, todos foram acompanhados durante 37 meses e a dose de aspirina variou de 75 até 413 mg por dia. Em cada 10.000 pessoas que receberam aspirina houve 137 infartos e 39 acidentes vasculares cerebrais isquêmicos a menos. No entanto ocorreram 12 hemorragias cerebrais a mais no grupo que recebeu aspirina. Se considerarmos um outro índice, o de sobrevida, houve 15 % a menos de mortes entre os que receberam aspirina. Houve também 12% a menos de acidentes vasculares cerebrais isquêmicos ou embólicos nesse grupo.
Se pesarmos os prós e os contras quanto ao uso da aspirina ela pende a favor do seu uso. No entanto as chances de benefício variam de pessoa para pessoa, e isso você e o seu médico devem decidir.
Fatores que influenciam a decisão de tomar ou não tomar aspirina
1. Pessoas jovens ou de meia idade e sem evidência de doença cardiovascular provavelmente não se beneficiarão com o uso de aspirina e somente serão expostas aos riscos do seu uso.
2. O risco de acidente vascular cerebral, por exemplo num homem de 40 anos, hipertenso, mas sem outra manifestação de doença cardiovascular existe uma chance de 0,l% ao ano de ocorrerem problemas cardíacos ou cerebrais. Para essa pessoa, tomar aspirina representa um risco maior de ocorrer algo do que aquele que se pretende evitar.
Conclusões
1. Não existe medicamento milagroso.
2. A aspirina é aquele que mais se aproxima desse objetivo.
3. Os benefícios da aspirina são evidentes e o custo é mínimo.
4. O índice de complicações severas é baixo, mas existem ocorrências fatais, e entre elas as hemorragias digestivas e perfurações de úlceras pépticas.
5. Não deixe de escutar o seu médico se você é, ou não é, uma pessoa indicada para tomar aspirina. 

FONTE:ABC Da Saúde

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Cuidados com as Unhas


De olho nos sinais

A unha fraca pode ter diferentes causas, como ressecamento, idade e falta de nutrientes no organismo. Saiba como prevenir, identificar e tratar o problema!
Manter as unhas saudáveis não depende apenas de boa higiene (Foto: Shutterstock)

Mãos e pés bonitos têm tudo a ver com a saúde das unhas. Bem cortadas, lixadas, limpas e hidratadas, elas nem precisam estar com esmaltes coloridos para ganhar elogios. Mantê-las saudáveis, porém, não depende apenas de boa higiene. Produtos químicos, idade, alimentação inadequada e infecções podem torná-las frágeis, desniveladas, amareladas e esfareladas.
DesidrataçãoO contato frequente com produtos químicos, como acetonas, esmaltes, cloro de piscina e detergente (no caso das mãos) resseca a pele e desidrata as unhas, que ficam fracas e quebradiças. A prevenção deve ser feita com o uso diário de hidratantes à base de ureia, ceramidas, ácido hialurônico, óleo mineral ou vaselina. Se não melhorar, deve-se procurar o dermatologista.
EsfarelamentoOs problemas mais frequentes observados nas unhas dos pés são as infecções por fungo (onicomicoses), pois esses microorganismos estão presentes no chão, na terra e em áreas úmidas, como banheiros.
A onicomicose deixa as unhas espessadas e esfareladas e o tratamento, indicado por médico dermatologista, pode ser oral ou tópico. Para se evitar uma infecção, use sempre chinelo em ambientes sociais úmidos, como vestiários e áreas de piscina, e leve seu próprio kit de manicure/pedicure ao salão de beleza.
DescolamentoUsar sapatos fechados e, principalmente, apertados favorece os descolamentos traumáticos. O melhor remédio para esses traumas também é a prevenção, com a escolha de calçados confortáveis, de numeração e modelo adequados.
Comprimento curtoA diminuição no ritmo de crescimento das unhas pode ter várias origens, como circulação mais lenta, deficiências nutricionais, alterações hormonais, infecções locais e uso de medicamentos.
Alterações conforme a idadeCom o envelhecimento, a superfície das unhas pode se tornar frágil, quebradiça, mais grossa e com sulcos profundos. Tudo isso devido a mudanças na composição química das unhas. A cor também pode ser modificada, tornando-se mais amarelada ou opaca. Ao perceber qualquer alteração desse tipo, a consulta a um dermatologista é indicada para diagnosticar o problema e tentar solucioná-lo.
É sempre bom lembrar que as cutículas não devem ser completamente removidas, pois são responsáveis pelaproteção da matriz ungueal, responsável pela formação e crescimento da unha.
Fontes consultadas: Bruna Duque Estrada, dermatologista e coordenadora do Departamento de Cabelo e Unha da Sociedade Brasileira de Dermatologia, regional Rio de Janeiro, e Lilian Estefan, médica dermatologista especializada em laser, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica e da Sociedade Brasileira de Laser.