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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Primeira vacina sem estresse


FONTE:Crescer

 http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI331913-15055,00-PRIMEIRA+VACINA+SEM+ESTRESSE.html
 Shutterstock
Nenhum pai gosta de ver o filho sentindo dor, ainda mais quando é a primeira vacina. Mas tentar manter a calma e passar segurança pode minimizar os efeitos negativos para a criança. Uma pesquisa da Universidade de Durham, na Inglaterra, mostrou que filhos de mães de primeira viagem sentem mais dor durante as primeiras doses da vacina, por absorverem a ansiedade delas. Feito com 50 mulheres e seus bebês de dois meses, o estudo mostrou que as mais experientes passaram tranquilidade para os filhos e eles demonstraram menos incômodo na hora da picada. “É normal que a mãe de primeira viagem fique insegura, pois não sabe qual vai ser a reação do bebê. Tudo é novidade, e ela quer protegê-lo de qualquer mal. E tudo bem! É uma forma de carinho e atenção, mas é preciso se controlar para não exagerar ao demonstrar seus medos e, com isso, deixar o filho mais agitado”, explica Patricia Gugliotta, psicoterapeuta de pais e famílias e mestre em saúde mental pela Unicamp. Mantenha a calma e peça a ajuda de alguém mais experiente, se achar que não dá conta de segurar a emoção.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Ministério da Saúde vai oferecer vacina contra coqueluche para gestantes


Medida vem ao encontro do alerta sobre o aumento do número de casos da doença. A vacina está prevista para chegar aos postos de saúde no segundo semestre de 2013

Andressa Basilio e Fernanda Montano-CRESCER
FONTE:http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI331063-10484,00-MINISTERIO+DA+SAUDE+VAI+OFERECER+VACINA+CONTRA+COQUELUCHE+PARA+GESTANTES.html


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O Ministério da Saúde vai oferecer para as grávidas, a partir do segundo semestre deste ano, a vacina DTPa (tríplice acelular contra difteria, tétano e coqueluche) gratuitamente. A medida surgiu a partir de dados do órgão sobre os avanços da coqueluche no país - os casos passaram de 2.258 em 2011 para 4.453 em 2012. Dos registros no ano passado, 97% aconteceram em bebês menores de seis meses, idade em que a criança ainda não desenvolveu total proteção contra a doença (vale lembrar que o esquema de vacinação inicial é feito em três doses: a primeira aos 2 meses, a segunda, aos 4, e a terceira, aos 6 meses).
Ainda não se sabe ao certo o que levou ao aumento do número de infectados, por isso, segundo Eitan Berezin, presidente do Departamento Científico de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, a vacina é um importante passo para conter a doença. “Embora o resultado ainda não seja comprovado, o que se espera com essa estratégia é que, vacinando as gestantes, elas passem esses anticorpos para o bebê, que já nasceria previamente imunizado”, diz. 
Atualmente, a vacina DTPa é oferecida apenas nas clínicas particulares de vacinação - e as grávidas podem tomá-la seguindo sempre a recomendação do obstetra. Confira abaixo, mais informações sobre a coqueluche.
Transmissão 
A coqueluche é causada por uma bactéria transmitida pelo ar, ou seja, por meio de gotículas de secreção eliminadas ao falar, espirrar e tossir. 
Sintomas 
A doença é caracterizada por espasmos de tosses que podem durar até 30 minutos e se repetem muitas vezes ao dia. Não apresenta febre, mas pode ter coriza na fase considerada catarral, que costuma aparecer após a primeira semana de contágio. Como os adultos já foram imunizados, acabam desenvolvendo quadros mais leves, o que dificulta o diagnóstico.
Diagnóstico e tratamento 
O diagnóstico é feito com exames laboratoriais e, no Brasil, todos os casos devem ser notificados ao Ministério da Saúde. Se confirmada a doença, são receitados antibióticos imediatamente, porque, principalmente quando atinge recém-nascidos, pode causar a morte. O índice de letalidade nos bebês é considerado alto: cerca de 10% dos que são contaminados não resistem caso o tratamento correto não seja iniciado rapidamente.
Prevenção 
A principal medida de prevenção é a vacinação correta: é necessário vacinar as criancas aos 2, 4 e 6 meses e dar reforços aos 15 meses e entre 4 e 6 anos para que a imunização se complete. Todas as doses estão disponíveis gratuitamente nos postos de saúde. Devido ao período de imunização, mesmo quem já teve a doença ou tomou todas as doses precisa se imunizar novamente após dez anos. Ou seja, adolescentes e adultos precisam tomar a vacina, que está disponível nas clínicas particulares. E, a partir deste ano, gratuitamente nos postos de saúde para as gestantes.