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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

DICAS E ORIENTAÇÕES


A DANÇA AJUDA A COMBATER O MAL DE PARKINSON
Os benefícios da dança vão além do bem-estar de acordo com o cientista britânico Petter Lovatt. Além de ajudar o paciente a manter o equilíbrio e a mobilidade, a dança também tem influência cognitiva. As formas de improvisação influenciam o pensamento divergente dos pacientes que acabam por encontrar mais de uma solução para acertar os passos da dança como, por exemplo, no tango. Os pacientes ativam outras partes do cérebro criando novas alternativas, minimizando, dessa maneira, os efeitos das partes afetadas.
EXERCÍCIOS DE FISIOTERAPIA
Embora o tratamento com remédios seja o principal meio de lutar contra a doença de Parkinson, a fisioterapia ajuda a amenizar os sintomas de tremor em repouso, característicos da doença, por meio de exercícios que estimulam as funções motoras. Os exercícios devem ser realizados de forma lúdica para prender a atenção do paciente e promover sua concentração. Para isso, podem ser usados instrumentos como bastões, bolas coloridas de vários tamanhos, bambolês, circuitos de atividades e simulações de atividades do dia a dia. Exercícios mais específicos devem ser indicados por um especialista.
DORMIR
Muitos portadores da doença de Parkinson têm várias dificuldades para descansar à noite, pois o sono é prejudicado por alguns sintomas da doença, podendo causar incapacidade de iniciar e manter o sono, dificuldade para ajeitarem-se na cama, movimentos bruscos e desconforto nas pernas durante a noite, não colaborando para um bom repouso, o que origina sonolência excessiva durante o dia. Para ajudar o descanso, vá para a cama apenas quando estiver sonolento e não force o sono; tome um banho quente uma hora antes de deitar-se; não coma alimentos pesados ou ricos em açúcar durante a noite; mantenha o quarto escuro e em temperatura agradável e não utilize sua cama para outras atividades como ler, assistir televisão ou trabalhar.
MASSAGEM PARA DIMINUIR O ESTRESSE E AUMENTAR A FLEXIBILIDADE
A massagem ajuda a reduzir o estresse e ativa a circulação sanguínea. É uma alternativa muito benéfica aos pacientes que convivem com o tremor porque seus músculos relaxam e ganham mais flexibilidade. Atualmente, existem muitas técnicas de massagem como suéca, reflexologia e neuromuscular, entre outras. O terapeuta deve escolher a técnica de acordo com o resultado desejado, mas é fundamental que ele entenda dos sintomas da doença de Parkinson e adapte a prática às limitações do paciente.
MUSICOTERAPIA
Desenvolver hobbies ligados à música é outra atividade que estimula os sentidos do paciente com a doença de Parkinson porque minimiza efeitos de ordem motora e não motora. Sua participação pode ser por meio de corais, tocando algum tipo de instrumento ou desenvolvendo atividades que o faça interagir com músicas que tenha o hábito de ouvir. Há muitos estudos que atestam a musicoterapia como um complemento importante no tratamento de doenças degenerativas porque tem o poder de ativar a memória e outras funções cognitivas. No entanto, a Musicoterapia sempre deve estar associada a tratamentos farmacológicos e fisioterapêutico.

SAÚDE MENTAL
Alterações emocionais são comuns em muitos dos portadores do mal de Parkinson. Às vezes, elas são causadas por modificações bioquímicas, mas também constituem em reações psicológicas às dificuldades e limitações impostas pela doença. Alguns comportamentos como irritabilidade, ansiedade, insegurança e pessimismo podem ser combatidos com ajuda de um psicólogo, e, principalmente, dos familiares e cuidadores, que devem motivar atividades ao ar livre, que evitam isolamento; e programar atividades de interesse do paciente, com antecedência. Já o paciente deve cuidar de sua autoestima, relacionando-se com várias pessoas, informando seus cuidadores sobre seus desconfortos, e não confundir cansaço e desmotivação.
ALIMENTAR
A manipulação dos talheres pode ser melhorada alargando-se o cabo dos talheres com espuma de borracha presa por uma fita; colocar alças nos copos e usar canudos.
TERAPIAS CORPORAIS
Algumas terapias corporais funcionam como apoio no tratamento de doenças. A acupuntura, por exemplo, é muito eficiente no estágio inicial da doença de Parkinson, pois ajuda a estimular alguns músculos que estejam sendo prejudicados. Já uma massagem leve, com movimentos não muito intensos, ajuda na circulação sanguínea de tecidos afetados. Para auxiliar no controle dos sintomas, a ioga colabora com o relaxamento dos músculos, a fim de que esses não estejam rígidos e resistentes a movimentações.
COMO ALIVIAR cãibras e espasmos musculares
Fazer compressa quente é um recurso que ajuda o paciente aliviar espasmos musculares e cãibras de uma forma rápida e eficaz. O banho morno também é outra alternativa, mas evite a água quente que pode estimular o cansaço. Já a compressa fria é boa para relaxar os músculos e articulações doloridas. Para redução dos tremores recomenda-se o uso de bola anti-stress (pequenas bolas de borracha flexíveis). O paciente deve utilizar, pelo menos duas vezes ao dia, manualmente para diminuir os tremores nas mãos, muito comum na doença de Parkinson.

FONTE: VIVABEMCOMPARKINSON.COM.BR


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

O QUE É PARKINSON?


1 – O que é a doença de Parkinson?
É uma doença neurológica progressiva cujos principais sintomas são resultantes da deficiência da dopamina. A dopamina é uma substância química responsável pela comunicação entre os neurônios numa região do cérebro responsável pelos movimentos.
2 -Quais os sintomas da doença de Parkinson?
A doença pode se iniciar com um tremor que afeta principalmente a mão de um lado, mas pode afetar as pernas, queixo. Ocorre principalmente quando a pessoa está em repouso e relaxada e melhora com os movimentos. Outros sintomas são o enrijecimento muscular e a bradicinesia que é a lentidão dos movimentos com dificuldade em realizá-los ou podendo ser interrompidos ou realizados incompletamente. Além disto, pode haver diminuição do tom da voz, do olfato, depressão, constipação intestinal.
3 – Qual a causa da doença de Parkinson?
A causa da doença de Parkinson ainda é desconhecida. Existem muitas teorias tentando explicar e muitas pesquisas têm sido feitas e acredita-se que vários fatores estão envolvidos como fatores ambientais, genéticos. Cerca de 20% apresentam formas hereditárias especialmente em casos de início mais jovem, entretanto a genética não explica a maioria dos casos.
4- Como é feito o diagnóstico da doença de Parkinson?
O diagnóstico é clínico, feito pelo médico através dos sintomas que uma pessoa apresenta. Exames podem ser realizados quando se suspeita de outras causas.
5 – A doença de Parkinson tem cura?
Não existe cura ainda para a doença de Parkinson, mas existe tratamento para melhorar os sintomas e a qualidade de vida.
6 – Qual o tratamento para a doença de Parkinson?
O tratamento da doença de Parkinson pode ser feito com várias medidas: medicamentos, fisioterapia, fonoterapia, apoio psicológico, cirúrgico, orientação nutricional e participação de atividades sociais. Os medicamentos que podem ser utilizados são a levodopa, os agonistas dopaminérgicos, os inibidores da enzima MAO-B ou a amantadina. O seu médico vai avaliar qual o melhor medicamento indicado para você. Geralmente se inicia com uma medicação e durante as avaliações dependendo do efeito ou de reações indesejadas pode ser modificado ou acrescentado mais algum medicamento. Dependendo da evolução, o tratamento cirúrgico é indicado, mas isto também vai depender de vários fatores.
7 – Os medicamentos são fornecidos pela rede pública?
Sim, muitos dos medicamentos são fornecidos pela rede pública. O seu médico pode lhe informar como conseguir.
FONTE: vivabemcomparkinson.com.br

VIVA BEM com PARKINSON






Visando maior acesso aos medicamentos para as doenças mais comuns entre os brasileiros, o Governo Federal criou o programa Farmácia Popular. Este programa foi implementado em mais de 15 mil farmácias/redes conveniadas pelo Brasil em mais de 2,5 mil municípios com o nome de “Aqui tem Farmácia Popular” e gera descontos de até 90% em medicamentos.
Os medicamentos para o tratamento da doença de parkinson já fazem parte deste programa. São eles:
Carbidopa 25mg + Levodopa 250mg
Cloridrato de Benzerazida 25mg + Levodopa 100mg
Documentos necessários para a dispensação:
Para que o paciente possa comprar o medicamento com o desconto do programa Farmácia Popular, basta comparecer à uma farmácia conveniada portando os seguintes documentos:
  • Documento com foto e nº do CPF
  • Receita médica com as seguintes informações: número do CRM, assinatura e carimbo do médico, endereço do consultório, data da prescrição, nome e endereço residencial do paciente.
  • Validade da receita: 4 meses
Fonte:
PORTARIA Nº 184, DE 03 DE FEVEREIRO DE 2011

www.vivabemcomparkinson.com.br

Encontre o endereço da farmácia com o programa “Aqui tem Farmácia Popular” mais próxima, clicando aqui.
Outros links para mais informações:

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Segurança: sua casa esconde alguns perigos para as crianças


Conheça todos os riscos, dos mais evidentes aos que você nunca imaginou, que as crianças correm dentro do próprio lar



Shutterstock
Da porta para dentro, você respira aliviada, já que seu filho está protegido? Pois saiba que, dentro de casa, há inúmeros perigos também. “Da cozinha à lavandeira, nenhuma parte está livre de acidentes”, diz o pediatra Wilson Maciel, um dos organizadores do livro Crianças e Adolescentes Seguros (Publifolha), da Sociedade Brasileira de Pediatria.

O local onde acontece a maior parte dos acidentes, segundo o especialista, é a cozinha. Depois, vem o banheiro, o corredor (quem diria?), as escadas, os quartos e a sala. A seguir, ele conta onde mora o perigo e ensina a evitá-los. 
Cozinha 
- Deixe o bujão de gás do lado de fora; 

- Prefira as “bocas” (queimadores) de trás do fogão. Além disso, os cabos de panelas devem ser virados para dentro e para trás; 

- Proteja as tomadas e recolha os fios dos eletrodomésticos; 

- Os materiais de limpeza deve estar em suas embalagens originais e fora do alcance das crianças, em armários altos e trancados; 

- Fósforos e isqueiros também devem ser armazenados com cuidado, isto é, em locais altos e trancados; 

- A mesma regra vale para os objetos cortantes (garfos, facas, copos de vidro, espetos, etc.), que devem ser armazenados em gavetas e armários com travas. 
Banheiro 
- Mantenha o piso seco e use tapetes antiderrapantes; 

- Cosméticos, medicamentos e aparelhos elétricos devem ser mantidos em armários trancados, longe do alcance das crianças; 

- Se houver aquecedor a gás no banheiro, mantenha o espaço sempre ventilado. Além disso, o aparelho precisa de manutenção periódica; 

- Aparelhos elétricos não devem ser mantidos nas tomadas após o uso, mesmo que desligados; 
- As tampas dos vasos sanitários devem ser mantidas fechadas e travadas. 
Quarto das crianças 
- Prefira móveis de cantos arredondados; 

- As camas devem ter proteções laterais e os espaços entre as grades têm de ser de 5 a 7 cm para evitar que cabeça se prenda entre elas; 

- Depois das brincadeiras, os brinquedos têm de ser guardados para evitar quedas e tropeços; 

- Para evitar asfixia, prenda os cobertores e lençóis nos “pés” da cama; 

- Posicione os móveis longe das janelas; 

- Coloque protetores nas tomadas; 

- As janelas devem ter grades ou redes de proteção. 
Quarto do adulto 
- Não se deve fumar na cama, por causa do risco de incêndio; 

- As tomadas devem ter protetores e os fios têm de ser curtos, como no resto da casa; 

- Televisões e outros aparelhos devem ser colocados sobre móveis estáveis; 

- Evite usar a mesma tomada para dois ou mais eletrodomésticos; 

- Guarde remédios, perfumes e cosméticos em armários altos e trancados. 
Sala de estar 

- Bebidas alcoólicas exigem os mesmos cuidados do que os medicamentos, ou seja, têm de ser guardadas em armário alto e trancado; 

- Aparelhos eletrônicos, por causa do risco de choque e queimadura, devem ser mantidos fora do alcance das crianças, com fios curtos e presos; 

- Prefira móveis de cantos arredondados; 

- Evite ter portas de vidro na casa. Se tiver, sinalize-as; 

- As cortinas não devem ter puxadores, pois há risco de enforcamento; 

- Por último, tenha sempre à mão telefones de emergência. 
Corredores e escadas 
- Os corredores devem ser iluminados, de dia e à noite, com piso antiderrapante, sem tapetes e outros objetos que atrapalhem a circulação; 

- Nas escadas, use grades ou portões de proteção no topo e na base. 
Lavanderia e áreas externas 

- Nas janelas, grades de proteção são obrigatórias; 

- A piscina deve ter cerca ou grade de proteção (com portão trancado), lona de cobertura e alarme; 

- Para proteger seu filho contra intoxicações no jardim, informe-se sobre as espécies de plantas venenosas mais comuns; 

- Pesticidas, herbicidas e outros produtos tóxicos que costumam ser armazenados na garagem devem ser trancados; 

- Jamais utilize ou armazene álcool líquido em casa; 

- Mantenha baldes e bacias vazios, em local alto; 

- O tanque de roupas deve ter fixação adequada. Além disso, evite deixá-lo cheio de água.
Fonte: Malu Echeverria - Revista Crescer

domingo, 12 de agosto de 2012

Crianças não vacinadas por opção dos pais aumentam casos de sarampo em São Paulo


Um grupo de pais contrários à imunização coloca em risco a saúde de toda a população

  Thinkstock
Em 2011, foram registrados 26 casos de sarampo no Estado de São Paulo. Cerca de 60% deles entre crianças não vacinadas por opção dos pais, segundo a Secretaria Estadual de Saúde. O caso ganhou os jornais quando seis bebês menores de 1 ano (a vacina só faz efeito a partir dessa idade) de um berçário do bairro Butantã, na capital paulista, transmitiram a doença para quatro crianças com idades entre cinco e dez anos que não foram imunizadas. O dado é preocupante porque a maioria das famílias que decide não imunizar seus filhos está na classe alta, com fácil acesso a informação. O movimento contra a vacinação, que ganhou até mesmo adeptos de celebridades nos Estados Unidos e na Europa, estaria ganhando força por aqui também?

VEJA TAMBÉM: CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA

Os motivos que levam os pais dessas crianças se negarem a vaciná-las variam, mas envolve, principalmente, doutrinas médicas e o uso de medicamentos alopáticos só em casos de emergências. No entanto, ao deixar de vacinar seu filho, coloca-se em risco a saúde de toda a população. “É muito confortável não vacinar o seu filho quando todas as outras crianças ao redor estão imunizadas. Imagine só se todas as famílias tomassem essa decisão. Eu pergunto a esses pais se seria interessante, então, a gente voltar a ter varíola, sarampo, pólio?”, diz a pediatra e infectologista Isabella Ballalai, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações. 

LEIA TAMBÉM: VACINAÇÃO CAUSA AUTISMO?

Em entrevista exclusiva à CRESCER, Ballalai ressalta que vacinar é um ato de cidadania, direito da criança e dever da família. Confira 

CRESCER: Em 2011, o número de casos de sarampo aumentou, principalmente por causa de alguns pais contrários a imunização. Qual é sua opinião sobre esse tipo de atitude? 
ISABELLA BALLALAI: Os pais precisam entender que têm a obrigação de vacinar seus filhos. Existem dois objetivos ao imunizar a criança: vacinação não protege só aquela pessoa que está sendo vacinada, mas também o seu entorno. Nenhuma vacina é 100% eficaz. No caso da vacina do sarampo, a eficácia é de 95%. Isso quer dizer que de 100 crianças vacinadas, 95 ficam protegidas. Esses 5% vão se acumulando. A gente tem uma cobertura boa no Brasil, não é um problema grave. Mas se 5% da população não se vacina e 5% da população vacinada não fica protegida, a gente continua 10% suscetível. E o sucesso da vacinação depende da cobertura vacinal, do que chamamos de proteção de rebanho. Para eliminar uma doença ou tê-la sob controle, é necessário tal cobertura. 

C: Qual é o motivo que leva os pais a não vacinar seus filhos? 
I.B.:
 No Brasil, felizmente, não temos uma alta incidência de famílias contrárias à vacinação. Antigamente, homeopatas se colocavam contra a imunização. Hoje, a Sociedade Brasileira de Homeopatia afirma que todos os homeopatas têm a obrigação de prescrever as vacinas que fazem parte do Programa Nacional de Imunizações. Se a gente dissesse NÃO para a vacina, ainda morreríamos de varíola, ainda teríamos pólio e sarampo na nossa sociedade, doenças que não temos graças à vacinação. As vacinas que estão nas clínicas privadas protegem cada indivíduo, mas as vacinas da rede pública protegem a sociedade. É um direito da criança e uma obrigação das famílias, pelo menos, aquelas que estão disponíveis no Programa Nacional de Imunizações. Na Europa, o motivo principal foi a publicação de um estudo falso na revista científicaLancet, que afirmava que algumas vacinas poderiam causar autismo. O autor do estudo, Andrew Wakefield, perdeu o registro e está sendo processado criminalmente. Não existe evidência científica, portanto, que comprove tal suspeita. 

C: Você concorda que não vacinar o filho é egoísmo? 
I.B.:
 É exatamente isso. Vacina é uma questão de responsabilidade social, é uma ato de cidadania. Você vacina por você e pelos outros. 

C: Qual deve ser a postura do governo diante desses casos? 
I.B.:
 É super complicado. Não se pode obrigar nem impedir que uma criança frequente a escola porque não está com as vacinas em dia. O que a gente pode fazer é avisar o Conselho Tutelar e tentar resolver isso buscando a saúde da família. 

C: Quais os riscos que os pais que optam por não vacinar impõem ao filho? 
I.B.:
 Simplesmente perder o filho. Todas as doenças imunopreviníveis são capazes de matar. 

C: Você acredita que esse movimento da não-imunização chegou ao Brasil e vai ter a mesma força que no exterior? 
I.B.:
 Não. O Brasil têm excelente adesão à vacinação. A gente tem, sim, alguns casos que preocupam, mas não se compara à situação da Europa, por exemplo, onde não existe cobertura vacinal por conta de famílias que não imunizam as crianças.

Fonte: Bruna Menegueço-Revista Crescer

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Nova vacina contra meningite é lançada no Brasil


A Menveo® é indicada para a imunização ativa de crianças a partir dos 11 anos e protege contra os grupos A, C, W-135 e Y da doença


 Shutterstock
A partir desta semana, chega ao Brasil uma nova vacina que previne contra quatro (A, C, W-135 e Y) dos cinco principais grupos da meningite meningocócica. Conhecida como Menveo®, ela é indicada, inicialmente, para imunização de crianças maiores de 11 anos e adultos e já está disponível em clínicas privadas com preço médio de R$ 170. A vacina deve ser aplicada em uma única injeção intramuscular. 

Para ser aprovada, a vacina foi administrada em mais de 18.500 pessoas durante estudos clínicos e já é comercializada em diversos países desde 2010. A Novartis, empresa detentora da vacina, planeja apresentar dados adicionais à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aprovação do uso da vacina em crianças a partir de 2 meses de idade, com base nos resultados de estudos clínicos realizados em pacientes nesta faixa etária, ainda sem prazo.

No Brasil, a vacina conjugada contra o meningococo C - responsável por quase 60% dos casos da doença no país - faz parte do calendário oficial de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS). Mas, somente crianças de até 2 anos podem ser vacinadas gratuitamente, sendo a 1ª dose aos 3 meses, a 2ª dose aos 5 meses e o reforço entre 1 e 2 anos.

Para o infectologista Marcos Lago, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, se a criança maior de 2 anos ainda não tomou a vacina meningocócica C conjugada no SUS, vale a pena dar uma dose única da vacina contra o meningococo C em uma clínica particular. “Quando completar 11 anos, faz-se um reforço com a nova vacina para se prevenir contra os três outros tipos da doença”, explica.

Vítima em Salvador
No último sábado (15), uma menina de 11 anos morreu de meningite tipo C, no Hospital Roberto Santos, em Salvador, de acordo com o secretário da Saúde da Bahia, Jorge Solla. Parentes da criança relataram que ela começou a passar mal na madrugada de sábado. Ela morava na Estrada das Barreiras, no bairro do Cabula. 

Na manhã de sábado, a garota foi levada para o hospital com placas vermelhas pelo corpo, mas não resisitu a uma parada cardio-respiratória, consequência da meningite. Agentes da Vigilância Sanitária estiveram na região no domingo (16) e receitaram antibióticos às pessoas que tiveram contato com a garota. O caso reforça a importância de dar a vacina em todas as crianças.

Saiba mais sobre a doença
A meningite é transmitida por gotículas da saliva. Por isso, é preciso redobrar o cuidado nas estações frias, quando as pessoas ficam mais tempo em ambientes fechados. 

Os sintomas da doença são febre alta, dor de cabeça intensa e contínua, vômitos, náuseas, rigidez no músculo da nuca, ombro e costas, falta de apetite, dores musculares e agitação física e mental, além de manchas vermelhas na pele. 

Crianças com menos de um ano podem demonstrar irritabilidade, inquietação com choro agudo, rigidez corporal com ou sem convulsões.

Fonte: Anvisa

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Uso indevido de formol pode causar sérios problemas à saúde



Aos desavisados frequentadores de salões de beleza, cuidado ao mudar o visual, pois o método pode ser uma ameaça para a saúde. Há cerca de dez anos, o formol, uma substância química que também serve para alisar os cabelos, começou a ser utilizado nos salões de beleza. Mas, desde 2009, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda do formol puro em todo o País. O que mais preocupa as autoridades sanitárias é que, mesmo com todo o tipo de alerta já lançado em relação aos riscos, a procura por esse tipo de alisamento milagroso ainda é grande. O uso de alisantes clandestinos com concentrações elevadas de formol pode resultar em consequências severas à saúde.
O formol é permitido na legislação dos cosméticos apenas para conservar produtos e como agente endurecedor de unhas. Em ambos os casos o formol é adicionado durante o processo de fabricação, na indústria, e não depois, quando o produto já está pronto. A concentração da substância nos produtos de beleza varia entre 0,1% a 5%, dependendo da finalidade do produto. O uso indevido da substância pode causar irritações, coceira, queimadura, inchaço e ainda descamação e vermelhidão do couro cabeludo, ardência além de queda do cabelo.
Outras consequências são lacrimejamento dos olhos, falta de ar, tosse, dor de cabeça, ardência e coceira no nariz devido ao contato direto com a pele ou o vapor. A exposição frequente ao formol pode causar também um amargor na boca, dores de barriga, enjoos, vômitos, desmaios, feridas na boca, nariz e olhos, e câncer nas vias aéreas superiores (nariz, faringe, laringe, traquéia e brônquis) e em casos extremos pode levar à morte.
A gerente-geral de Cosméticos da Anvisa, Josineire Sallum, faz um alerta aos consumidores: “Tem pessoas que não vão sentir nada por enquanto, mas daqui a uns dez, quinze anos vão começar a aparecer os problemas mais graves”.
Sallum ressalta que é crime adicionar formol ao produto já pronto para uso. Além disso, ela explica também que é importante observar o material que o cabeleireiro vai aplicar nos cabelos: “Primeira coisa que você tem de fazer é perguntar ao cabeleireiro o que ele vai usar no seu cabelo e ele tem a obrigação de não só dizer, mas como também mostrar o produto. Você pode se certificar disso, se o produto realmente está regularizado, pedir para abrir o produto porque quando abre o produto, o cheiro é muito característico porque é muito forte”, ressalta a gerente.
Para denúncias de venda ou uso indevido do formol, basta ligar na Central de Atendimento da Anvisa. O número é: 0800 642 9782 ou procurar a Vigilância Sanitária mais próxima.
Então fique alerta: não vale a pena colocar a saúde em risco por causa da vaidade;)
Saiba mais:
Fonte: Ilana Paiva / Blog da Saúde e Hortência Guedes / Web Rádio Saúde

Novo calendário de vacinas para bebês prematuros

A Sociedade Brasileira de Imunizações preparou uma lista completa das vacinas que os bebês que nasceram antes do tempo precisam tomar


Divulgação SBIM
O inverno está chegando, e com ele o maior risco de transmissão de doenças para você e para seus filhos. Bebês prematuros correm um risco ainda maior, já que têm o sistema imunológico pouco desenvolvido, muitas vezes ficaram longos períodos dentro das UTIs neonatais e também precisaram ser privados da amamentação, perdendo esse importante fator de proteção para a saúde.
Para conscientizar os pais e profissionais de saúde sobre a importância da imunização desses bebês, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM) lançou a campanhaPrematuro imunizado é prematuro protegido, que organizou o primeiro calendário de vacinas específico para esse grupo. Ele apresenta todos os tipos de vacina que devem aplicadas, a periodicidade e a quantidade que deve ser dada em cada dose. “A maioria dessas vacinas estão disponíveis gratuitamente em postos de saúde, ou nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIEs), que atendem grupos de risco, grupos diferenciados, como é o caso dos recém-nascidos”, diz Renato Kfouri, neonatologista e diretor da SBIM. Para receber a dose, o médico precisa encaminhar um pedido à secretaria de saúde. Ele precisa ser liberado e só então a dose é aplicada. 

No Brasil, seis em cada 100 bebês são prematuros. E, entre aqueles que nascem com menos de 35 semanas de gestação, por volta de 15% precisam ser internados em UTIs neonatais. É importante lembrar que algumas das vacinas já são dadas antes mesmo de o bebê sair do berçário, daí a necessidade de conscientizar os profissionais de saúde. E um detalhe que também ajuda muito a manter o bem-estar dos bebês: toda a família deve estar devidamente vacinada contra os diversos tipos de doença para que não haja disseminação dentro de casa. 
Disponibilidade diferenciada 
A vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), por exemplo, um dos principais responsáveis por infecções respiratórias em crianças menores de um ano de idade, só é encontrada gratuitamente nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Alguns planos de saúde cobrem a despesa com as doses para quem vive nos outros estados. 


Mais Informações
Veja o calendário de vacinas preparado pela Sociedade Brasileira de Imunização e entenda mais sobre a vacinação dos prematuros. Confira aqui o endereço dos Cries.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Curiosidades sobre vacinas


Pode dar mais de uma no mesmo dia? E se a criança estiver doente? Tire essas e outras dúvidas sobre imunização

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Pais e cuidadores também devem se vacinarA vacina contra catapora só é dada no primeiro ano de vida da criança, mas uma outra forma de deixar essa doença bem longe do seu filho é imunizar as pessoas mais próximas. Pais, cuidadores e babás podem tomar vacinas contra gripe, sarampo, catapora e até coqueluche – esta última deve ser tomada pelos adultos de dez em dez anos, mas nem todo mundo faz isso, e o bebe só toma a primeira dose com dois meses. Além de deixar as crianças mais protegidas, essa precaução faz com que os pais também cuidem da sua saúde e fiquem com as vacinas em dia.

A vacina não causa a doença
A criança pode apresentar algumas reações naturais do organismo, como febre e vermelhidão pelo corpo, mas isso não quer dizer que ela está doente por causa da vacina. Algumas são feitas com o vírus vivo atenuado, como as de catapora, sarampo, rubéola e caxumba, mas mesmo nesses casos o material é muito controlado e não existe risco de se desenvolver a doença. A vacina contra a gripe usa o vírus morto, o que acaba com qualquer possibilidade de seu filho ficar gripado só porque tomou a dose.

A criança imunizada também pode ficar doente
A vacina é uma proteção a mais para o organismo, mas nem sempre garante que a pessoa vacinada nunca terá a doença. É raro, mas pode acontecer de seu filho ter catapora mesmo estando imunizado contra ela. Se isso acontecer, no entanto, ele terá uma versão mais leve da doença, com menos sintomas do que o normal.

Uma tosse ou resfriado não impede seu filho de tomar a vacina 
Seu filho não está bem e você acha que vaciná-lo com a imunidade baixa é um problema? Os especialistas garantem que não. Resfriado, infecções ou tosse não atrapalham a eficácia da vacina, nem deixam a criança mais vulnerável a reações adversas. A única ressalva é para estados febris: se o seu filho estiver com febre maior do que 38º C, é recomendado adiar a imunização e consultar um médico.

Mais de uma vacina por diaTomar várias doses ao mesmo tempo não representa riscos para a saúde e os médicos acreditam que esta é a maneira mais prática e eficaz de proteger o seu filho. Até porque as vacinas intramusculares (injeções) que usam o vírus vivo precisam ser dadas no mesmo dia ou, então, somente com o intervalo de um mês. Caso não seja possível aplicá-las no mesmo dia por algum motivo, o período é necessário porque o sistema imunológico, ao ser submetido a um estímulo, fica sobrecarregado durante alguns dias e perde a capacidade de responder a um outro em um curto período de tempo.
Vacinas em dia 
Se o seu filho passou da idade estipulada no calendário de vacinação para ser imunizado contra alguma doença, saiba que nunca é tarde para você colocar as vacinas dele em dia. Em primeiro lugar, converse com o pediatra da criança e se informe sobre a disponibilidade daquela vacina na rede pública ou privada. As doses também mudam de acordo com a idade. No caso da vacina contra meningite C, que entrou este ano para o calendário de vacinação oficial do Ministério da Saúde, as doses devem ser dadas aos 3 e 5 meses, com reforço aos 12. Acima de 1 ano, a criança recebe apenas uma dose. Essa vacina só é oferecida na rede pública até 1 ano e 11 meses. Depois, somente nas clínicas particulares.

Fonte: Marcos Lago, infectologista pediátrico e professor da UERJ e Marco Aurélio Sáfadi, membro do departamento científico de infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Novas vacinas chegam ao mercado brasileiro

A grande novidade é que elas diminuem o número de aplicações nas crianças



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Mais conforto para as crianças e maior tranquilidade para os pais, as novas vacinas, chamadas de compostas, oferecem a mesma eficiência das que protegem contra apenas uma doença e diminui o número de aplicações. A vacina tetraviral, que oferece proteção contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela, chegará às clinicas privadas de todo o país a partir de segunda, 29. Ela custará cerca de R$ 130 e será aplicada em duas doses. Ela é indicada para crianças de 12 meses a 12 anos de idade. Atualmente, essas doenças podem ser prevenidas com a aplicação de duas vacinas, a tríplice viral e a varicela. Dessa forma, as crianças levam 4 picadas, mas, com a nova fórmula, esse número cairá pela metade. 

E essa diferença é ainda maior se tratando da vacina pentavalente, que age contra a difteria, tétano, coqueluche, hemófilo B e hepatite B. Atualmente, entre o primeiro dia e o sexto ano de vida as crianças tomam 5 doses da vacina tríplice Viral, 3 de hepatite B e 4 contra o hemófilo B. Ou seja, 12 picadas ao longo de seis anos. Com a nova vacina, todas essas doenças serão prevenidas com apenas 3 doses, aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de idade. A fórmula foi testada e aprovada, mas só deve chegar ao mercado no fim do ano. Os pesquisadores da Fiozruz e da Biomanguinhos, responsáveis pela nova vacina, acreditam que ela deva substituir as que hoje fazem a mesma cobertura no calendário oficial do Ministério da Saúde.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Cuidado com o uso excessivo de aquecedor no inverno


O aparelho ajuda a manter o ambiente quente, mas não pode ser usado por muitas horas seguidas


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Nas noites frias do inverno, que acaba de começar, parece não ter roupa e cobertor suficientes para esquentar as crianças. Os pijamas de flanela saem do fundo da gaveta e os casacos se tornam obrigatórios no dia a dia. Ainda assim, naquela visita que você faz ao quarto do seu filho durante a noite, o encontra todo descoberto e com as mãos geladas. Se você está pensando em comprar um aquecedor para resolver esse problema, atenção! Ele deixa o ambiente quentinho, bem confortável, mas é melhor não abusar. Em excesso, o aparelho pode prejudicar a saúde do seu filho e de toda a família. 

Os aquecedores diminuem a qualidade do ar, deixando-o seco. Isso faz com que as vias aéreas fiquem também mais ressecadas e não cumpram corretamente seu papel de filtrar o ar que inspiramos. Dessa maneira, a entrada de vírus, bactérias e impurezas no organismo fica mais fácil. Resultado: seu filho pode ficar doente! 

Uma das saídas é umedecer o ambiente com uma toalha molhada ou uma bacia com água (longe do alcance do seu filho) enquanto o aquecedor estiver ligado. Também é preciso trocar e limpar o filtro do aparelho nos períodos recomendados pelo fabricante. Outra dica para amenizar o ressecamento do ar é escolher um aquecedor com umidificador, que como o próprio nome sugere, mantém a umidade do ar. Se você optar por ter dois aparelhos separados, o tempo de uso do aquecedor deve ser maior que o do umidificador. O ar úmido demais também pode trazer problemas, como o aparecimento de fungos. 

O importante é saber que aquecedores são, sim, ótimos aliados em dias frios, mas não devem ficar ligados durante muitas horas. Enquanto você dá banho no bebê, por exemplo, não há nenhum problema em usá-lo. Deixar o aparelho ligado no quarto das crianças entre a hora do jantar e a hora de dormir também está liberado. E não se esqueça de que, mesmo com baixas temperaturas, você deve abrir a casa todos os dias, ventilar os ambientes e manter os cômodos sempre limpos. 
Mais dicas para manter o seu filho quentinho

- Evite as roupas de lã, pois podem desencadear reações alérgicas no bebê. Dê preferência às fibras sintéticas. 

- Abra as portas e janelas durante os períodos quentes do dia para aquecer os ambientes naturalmente. 

- Os pijamas de flanela são uma boa opção para a noite. O tecido de algodão não agride e não provoca reação alérgica no bebê. 

- Se você achar que a roupa não está sendo suficiente para manter o bebê aquecido, vale envolvê-lo em uma manta ou cobertor. 

- Cuidado com os exageros. Se o bebê começar a transpirar ou se mostrar irritado sem motivo, por exemplo, pode ser que esteja com calor. Nesses casos, retire um pouco das roupas.
Ficou na dúvida de como dar banho no seu bebê nesses dias de baixas temperaturas?Veja aqui.
Fontes: Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia/ Francisco Lembo, pediatra do Hospital Samaritano (SP)